O primeiro game eletrônico do ratinho surgiu para computadores no ano de 1984 e foi desenvolvido pela Sierra, mais especificamente pela Roberta Williams, fruto de uma parceria com a Disney. Contando também com a participação do Pluto, o nome é Mickey Space Adventure para PC.
A história conta que o Mickey estava caminhando com o Pluto, quando de repente encontra uma espaçonave. Curioso, ele resolve investigar o que tem dentro e ele descobre que o computador se chama XL30, que explica que a aeronave pertence ao planeta Oron do sistema solar Alpha Centauro. 75 anos terrestres atrás, um ladrão interplanetário roubou os cristais preciosos que contém essa história, dividindo-o em nove pedaços por todo o sistema solar. O ladrão foi pego, mas os cristais ainda não. Nesse contexto que o computador XL30 pede a ajuda do Mickey, e nosso herói, com todo o espírito altruísta, resolve ajudá-lo.
Sendo bastante simplório, ele conta com imagens estáticas em Pixel Art para ilustrar as cenas, e o jogador precisa escolher um comando que fica na parte inferior da tela, seja “ir” ou “olhar,”, “ir para a esquerda” etc. A ideia é que o Mickey viage para os planetas em uma ordem determinada pelo computador, mas o curioso é que, a cada jogo novo, essa ordem muda.
Além disso, o game tem dois finais, já que no meio do jogo você pode enviar uma carta para a Minnie e, caso tenha feito, mostrará ela na reta final.
O objetivo era não só divertir as crianças, mas também ensinar noções de astronomia. Por ser um game muito antigo, algumas crenças da época já “caíram por terra”, como o fato de exporem que o planeta Júpiter tem 16 luas, sendo que hoje em dia se sabe que são 67; enquanto outra dica diz que o Mickey precisa visitar um planeta que demora muito para fazer um dia, sendo uma dica que deveria levar o jogador ao planeta Mercúrio, mas, na verdade, é o planeta Vênus que roda numa velocidade infinitamente menor.
Evidentemente houve algumas liberdades criativas, como o Mickey descobrindo alienígenas na superfície de Mercúrio, ou templos em Urano.
