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Warhammer: End Times – Vermintide

Warhammer: End Times – Vermintide, um título grande não? Este spin-off da franquia Warhammer surge num momento onde o mercado de jogos survival horror cooperativos em primeira pessoa estão em falta, por esta razão é natural que tenha ganhado bastante atenção. Originalmente lançado para PC em 2015, o jogo vendeu mais de meio milhão apenas nesta plataforma e em outubro deste ano chegou ao PS4 e XOne, versão que você conferirá hoje em nossa análise.

Vermintide segue uma fórmula consagrada por Left4Dead sendo uma aventura com até quatro jogadores enfrentando levels com hordas de inimigos e objetivos a serem completados. O jogo se passa dentro do universo End Times de Warhammer, que caso você não esteja familiarizado com o assunto, é o apocalipse profetizado que cairia sobre o mundo de Warhammer.

Ao todo são cinco personagens jogáveis. O Inquisidor: usa uma rapineira e uma pistola de cano cerrado; A Maga Brilhante: que tem o cetro como sua arma principal; A viaguarda: uma arqueira que também porta duas adagas letais; O Anão Patrulheiro: com seu martelo e escudo; O Soldado do Império: de armadura e espada.

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Já os inimigos são ratos humanoides. Armados, com armaduras, submetralhadoras, gás tóxicos, ratos ogros… sim, a variedade de ratos é bem grande no game. Alguns são fáceis de derrotar, já outros precisam do apoio da equipe para serem abatidos.

A jogabilidade é boa e passou por boas adaptações para chegar ao console de uma maneira agradável. Então o jogador não passará nenhum aperto por falhas técnicas neste quesito. Por outro lado, dominar os personagens não é tão fácil assim, é necessário um certo tempo de treino para entender como cada um funciona.

Os cenários são bem feitos, uma arquitetura devastada pela praga que lembra bastante as construções do século XVI/XVII. Tanto ao ar livre quanto no subterrâneo temos áreas bem detalhadas. O jogo peca em sua iluminação e cores opacas que retiram parte da beleza do ambiente. Justamente por isso os momentos de brutalidade (quando se mata e mutila vários inimigos) ficam menos impactantes, pois o sangue não é tão vermelho assim. O jogo não estimula a exploração do cenário. Com certeza você só fará isso quando precisar de munição ou completar um objetivo.

A conexão online é muito boa, sem problemas de queda durante as partidas. Infelizmente não é possível jogar com cinco pessoas, o que seria ideal, já que são cinco personagens. Jogar em lobby aberto é bom, mas é um jogo em que você se sentirá muito mais à vontade jogando com amigos.

Os Bots, que entram no game quando um jogador sai da partida ou quando não há um número suficiente de gamers online na partida, respondem muito bem, tento leves problemas de I.A., mas não chegam a atrapalhar as partidas. Já a trilha sonora é boa fora das partidas, mas durante o jogo passa despercebida. O roteiro não é o ponto forte aqui. Temos uma bela introdução e diálogos entre os personagens durante a partida e só.

Gabriel Magalhães

Colaborador do GameHall, fundador do Forever Jogando e Analista de Marketing.

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