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5 gêneros de games que “reviveram” graças aos desenvolvedores indie

Se há pessoas que querem jogar, sempre haverá aqueles que desenvolverão

Assim como acontece com qualquer mídia audiovisual, os games vão se transformando com o tempo e gêneros que em determinado período eram “mainstreams” acabam “perdendo espaço”, seja pela evolução da tecnologia ou pela mudança do próprio público. Um exemplo bem emblemático nos consoles são os jogos de plataforma de correr e pular em 2D, que fizeram a alegria dos jogadores nos anos de 1990, mas ao longo da década de 2000 acabaram perdendo espaço para outros gêneros, como jogos de tiro em primeira pessoa e mundo aberto.

Nos computadores, o que fazia sucesso antigamente eram os jogos de “aponte e clique“, mas com a chegada dos jogos 3D e aventuras cada vez mais interativas, entrou em declínio. Isso não é necessariamente ruim, já que a indústria de games precisa se adaptar a novas realidades e ideias inovadoras são sempre bem-vindas, mas, por outro lado, os fãs mais ardorosos acabam “ficando órfãos” de títulos inéditos ao estilo que tanto gostavam.

É aí que os desenvolvedores indies preenchem essa lacuna, já que eles acabam mantendo vivos tipos de jogos que, um dia, fizeram a alegria das pessoas. Afinal, se há jogadores, há também aqueles que desenvolvem para eles. Pensando nisso, decidimos selecionar 5 gêneros de games que “reviveram” graças aos desenvolvedores indies.

1 – Aponte e Clique

Como dito na introdução, os jogos de aponte e clique eram comuns na década de 1990 e, como o nome sugere, você deve sair clicando pelo cenário para ter a interatividade, pegando um item “aqui” para destravar uma coisa “acolá”, conversar com personagens, etc. Apesar da pouca interatividade, esse gênero se destaca pela riqueza da narrativa e por colocar o cérebro “para funcionar” para resolver enigmas. Machinarium e Embracelet são exemplos de jogos indies que fizeram sucesso.

2 – Games com atores em live action

Com a (até então) revolucionária mídia em CD com grande capacidade de armazenamento, os games em FMV com atores pareciam um mercado promissor em meados dos anos de 1990, e vários jogos apostavam nesse estilo. Night Trap, Phantasmagoria e The Beast Within são games profissionais que se destacaram nesse segmento.

Por outro lado, os altos custos de produção aliados a pouca interatividade fizeram com que estes games desaparecessem rapidamente, já que muitos jogadores sentiam mais que estavam assistindo a um filme do que jogando. Recentemente, desenvolvedores indies se destacaram com aventuras estrelando atores, sendo Her Story e Contradcition Spot the Liar exemplos de sucesso.

3 – Beat´em ups em 2D

Sendo famoso aos retrogamers, houve vários clássicos beat´em´ups nos anos de 1990: Golden Axe, Final Fight, Tartarugas Ninjas e Streets of Rage, só para citar alguns exemplos. Com a chegada dos jogos tridimensionais e o declínio da popularidade dos arcades, o gênero foi perdendo espaço e “evoluiu” para o que conhecemos hoje como hack and slash. Já alguns games independentes reviveram o estilo tradicional de “briga de rua” em 2D, como Castle Crashers e River City Girls.

4 – Metroidvania

O nome “Metroidvania” veio coloquialmente para designar jogos de plataforma que enfatizavam a exploração de cenários. Isso porque, na década de 1990, o mais comum era que os games fossem divididos por fases, sendo a exceção jogos da série METROID e o CastleVANIA Symphony of the Night. No cenário indie, jogos de destaque são Hollow Knight e Bloodstained, sendo este último desenvolvido por Koji Igarashi do já citado Symphony of the Night.

5 – Rhythm Games

Games de música e dança tiveram um “boom” com o primeiro PlayStation e permaneceram populares até a chegada do Nintendo Wii. Guitar Hero, Rockband, Parappa the Rapper e Bust a Groove são alguns exemplos de games com gêneros semelhantes. Já no cenário indie, o maior destaque é, provavelmente, Friday Night Funking

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