O diretor de criação de Assassin’s Creed Mirage, Stéphane Boudon, disse em entrevista ao site GamesRadar que o jogo terá uma escala menor do que a vista nos jogos Origins, Odyssey e Valhalla, com sua jogabilidade voltando às raízes da franquia.
De acordo com ele, a mudança foi feita com base no desejo da comunidade para um jogo menor e que voltasse a ter a mistura de ação e aventura com elementos furtivos que deixaram Assassin’s Creed famoso.
“A criação de Mirage foi a convergência de vários elementos”, disse Boudon. “Claro, o primeiro vem da nossa comunidade: Origins, Odyssey, Valhalla são todos jogos ótimos com a promessa de viver uma jornada épica em uma fantasia robusta. Seus escopos foram calibrados para atender essas ambições, pois todos adotam a mecânica de RPG”.
“Mas entre nossos fãs, começamos a ouvir o desejo de uma história baseada em personagens, focada nos pilares centrais dos primeiros ACs em uma escala mais íntima. Isso ressoa conosco e também com os desenvolvedores e foi o ponto de partida do projeto”.
Mirage colocará os jogadores no controle de Basim Ibn Ishaq, um ladrão de rua “com um passado misterioso” que junta-se aos Ocultos (Hidden Ones) em busca por respostas.
“Com seu escopo mais condensado e foco claro em Basim e sua história de amadurecimento, nosso principal objetivo com Mirage é fornecer uma imersão total na Bagdá do século IX e nos principais eventos da época para os Ocultos”, disse o diretor. “Queríamos que este jogo fosse independente para que todos pudessem aproveitar”.
Sobre a jogabilidade, ferramentas como a bomba de fumaça e as facas de arremesso estarão de volta, com novas melhorias às quais permitirão aos jogadores “reinventarem-nas para encaixá-las perfeitamente em seu estilo de jogo”.
Assassin’s Creed Mirage sairá este ano para PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One e PC (Epic Games Store e Ubisoft Store). Mais detalhes sobre o jogo encontram-se neste link.
