Uma reportagem publicada pela Bloomberg diz que a Sledgehammer Games teve apenas 16 meses para desenvolver Call of Duty: Modern Warfare 3, em vez dos típicos três anos que levam para fazer um jogo da franquia atualmente.
O estúdio havia supostamente começado a fazer Call of Duty Advanced Warfare 2, cujo codinome do projeto é Anvil, mas ele foi engavetado para que pudessem criar Modern Warfare 3. Com menos tempo à disposição, alguns antigos e atuais funcionários disseram em condição de anonimato que precisaram trabalhar à noite e nos fins de semana para conseguir entregar o jogo no prazo.
Os relatos também dizem que todos tinham a impressão inicial de que o jogo era uma expansão, algo que só mudou muito tempo depois do desenvolvimento começar. Além disso, são citadas ineficiências durante o processo, já que a Sledgehammer precisava se consultar com a Infinity Ward, o estúdio que geralmente cuida de Modern Warfare. Os funcionários também se sentiram traídos pois tiveram uma experiência parecida com COD: Vanguard, com a empresa tendo prometido na época que isso não voltaria a acontecer.
Relatos anteriores diziam que Modern Warfare 3 havia sido concebido originalmente para ser uma expansão para Modern Warfare 2, e que a Activision mudou isso na última hora, decidindo fazer um jogo completo. Inicialmente o título ocorreria no México, mas a versão final trocou a história, focando em uma com o vilão Vladimir Makarov.
Depois da publicação do artigo da Bloomberg, o chefe da Sledgehammer Games, Aaron Halon, foi às redes sociais dizer que o título foi concebido desde o começo como um jogo premium, e o chamou também de “um trabalho feito com amor”.
A campanha de Modern Warfare 3 vem sendo duramente criticada pelos jogadores por parecer algo feito às pressas e de forma improvisada. Quanto ao multiplayer, apenas hoje com o lançamento completo do game para PlayStation, Xbox e PC é que os usuários poderão avaliá-lo.