Uma prática comum nos games atuais, o comércio de conteúdos extras por download pode ser uma propaganda negativa para as produtoras, acredita o presidente da CD Projekt RED, Marcin Iwinski.
Na opinião do produtor de “The Witcher”, o excesso de DLCs pode ser um risco no futuro.
“Infelizmente, eu vejo essa tendência da indústria em explorar o jogador. E penso que isso vai se voltar contra as produtoras que fazem isso e, eventualmente, as pessoas vão parar de comprar suas coisas”, alertou.
Como comparação, o executivo lembrou do conteúdo adicional do primeiro “The Witcher”, que foi lançado de graça.
“Enquanto estávamos fechando o negócio, chegamos para a distribuidora [Atari] e falamos ‘Então, temos essa ideia de fazer tudo isso, todo esse novo conteúdo e você não precisará pagar por isso, lançaremos de graça. O que acham? ‘ A distribuidora arregalou os olhos e disse ‘Uau, Vamos cobrar US$ 10! ‘, mas nós acreditamos que o jogo venderia mais unidades se incluíssemos aquilo gratuitamente”.
Assassino de Reis
“The Witcher 2: Assassins of Kings” continua a saga de seu predecessor, porém em em uma escala maior.
A história, mais madura, realista e com toques eróticos, coloca novamente o jogador no controle do protagonista Geralt, agora em busca das origens do assassino que tentou matar o rei no primeiro “Witcher”.
Na trama, Geralt parte em uma jornada para limpar seu nome e descobrir quem está por trás dos assassinatos politicos, em uma trama madura de sexo, traições, maquinações políticas e violência.
“The Witcher 2” está disponível para PC e Xbox 360.