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Ghost Recon Wildlands

Quase 7 milhões de pessoas testaram o beta de Wildlands. O jogo era realmente aguardado pelo público e desde seu primeiro trailer chamou bastante a atenção. Este novo Ghost Recon é uma revitalização da franquia introduzindo um mundo aberto sem lei numa versão distópica da Bolívia em 2019.

Na trama, quatro dos melhores agentes dos Estados Unidos são enviados a Bolívia para ajudar os rebeldes a lutar com o chefe do narcotráfico El Sueño e seus subordinados. A Bolívia está totalmente controlada e prestes a se tornar um narco-estado. A missão do grupo é desmembrar esta organização destruindo seus influenciadores, exércitos e subchefes até encontrar o líder do Estado Paralelo.

Existe uma grande variedade de personalização.

A campanha pode ser jogada inteiramente sozinha ou co-op, com amigos ou sessões públicas. Assim como em The Division os membros da equipe têm a liberdade de fazer o que quiser e do jeito que preferir, logo, você pode se distanciar de seus aliados sem perder a conexão com eles. Quando jogando sozinho a I.A. não decepciona. Os demais agentes são muito prestativos, se posicionando estrategicamente, aparecendo bem rápido quando você está ferido e informando a presença de inimigos e suas posições (se estão perto da parede, de uma pilha de pneus, no alto de uma torre, etc.).

Wildlands é o maior mundo já criado pela Ubisoft, tanto em extensão quanto em conteúdo. São mais de 100 missões espalhadas em 21 províncias. E para viajar este mundo existem 60 tipos de veículos e 80 armas diferentes para abater seus alvos. É possível desbloquear diversas habilidades ao longo do jogo e evoluir até o nível 30.

O mundo de Wildlands é extenso.

A jogabilidade é completa e a movimentação dos personagens é bastante livre, sendo muito mais humana do que em The Division, por exemplo. Além da I.A. dos agentes parceiros você conta com recursos tecnológicos que auxiliam na hora de bolar a estratégia. Com o tempo você percebe que são ferramentas essenciais para terminar uma missão de forma mais eficiente e completar objetivos opcionais.

Helicópteros são os melhores veículos para pilotar.

Já a direção dos veículos exige um certo tempo para pegar o jeito. A física entre carro e asfalto/terra não é tão realista, por isso, nas primeiras tentativas é normal bater, capotar ou ir para fora da pista. A câmera também sofre uma pequena interferência quando se dirige, principalmente quando você está na direção e seus aliados começam a atirar com o carro em movimento. Esse tempo gasto para ajustar a câmera novamente pode te deixar com pontos cegos no transito.  Já a pilotagem aérea não sofre nenhum tipo de interferência.

A I.A. dos aliados é competente.

Os gráficos são muitos bonitos e a geografia da Bolívia de Wildlands impressiona pela diversidade da vegetação, mudança climática em tempo real e províncias bem arquitetadas e com aparências distintas. Outro detalhe interessante é a ausência de loadings para carregar o mapa. Por outro lado, existem mais criminosos do que cidadãos. Não que isso retire o brilho do jogo, mas a presença de mais pessoas e trânsito um pouco mais intenso tornariam a cidade mais viva do que já é.

A Ubisoft cumpre sua proposta para Wildlands, entregando um jogo de tiro em terceira pessoa em um mundo aberto repleto de opções, com muitas missões primarias e conteúdo opcional de sobra para ser feito. O progresso do game dependerá do seu estilo de jogo e da ordem que preferir realizar as missões. Se você gosta de liberdade e open world, este jogo não pode faltar na sua coleção.

Gabriel Magalhães

Colaborador do GameHall, fundador do Forever Jogando e Analista de Marketing.

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