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Análise | Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões para PC traz versões definitivas de dois ótimos jogos

Demorou, mas finalmente Uncharted, uma das franquias mais populares da Sony no PlayStation, fez sua estreia no PC com Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões, que traz as remasterizações de Uncharted 4: A Thief’s End e Uncharted: The Lost Legacy.

A Sony vem fazendo um trabalho de gala nos ports para computador, bastando ver recentemente os fantásticos God of War (2018) e Marvel’s Spider-Man Remastered, que são facilmente as versões definitivas destes games.

Com Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões, isso não é diferente. Aqueles que possuírem uma boa máquina que atenda pelo menos a configuração recomendada, estarão diante de um espetáculo visual, com gráficos incríveis, com direito texturas, sombras, reflexos superiores aos encontrados nos consoles.

Além disso, há suporte para as tecnologias de escala de resolução Nvidia DLSS e AMD FSR 2, que francamente deveriam vir em todos os jogos AAA lançados hoje em dia para computador, pois permitem aumentar consideravelmente a taxa de quadros por segundo.

Nem tudo são flores, claro. A ausência de Ray Tracing é imperdoável, sendo uma oportunidade perdida para vermos como estes jogos, que já eram radiantes graficamente no PS4 e PS5, ficariam no PC com iluminação e sombras dotadas desta tecnologia. Também achei que há poucas opções de customização gráfica em comparação com, por exemplo, Marvel’s Spider-Man Remastered, também da Sony. Está aceitável, mas poderia ser melhor.

Falando da performance, no meu tempo com a coletânea no computador, usando uma máquina equipada com Ryzen 7 3800X, 2x8GB, SSD NVMe x3, GeForce RTX 3070 e Windows 11, não tive problemas para manter a taxa de quadros em 60 fps ou mais o tempo inteiro na resolução 1440p usando DLSS no modo qualidade, com os gráficos no Ultra.

Por outro lado, locais com muitos NPCs, como o início do jogo em Uncharted: The Lost Legacy, por exemplo, exigem muito do processador, podendo causar problemas de desempenho em PCs menos potentes, que não tenham uma CPU que seja pelo menos do nível de um Ryzen 7 ou Core i7 mais recentes.

Já nos lugares onde a maioria dos NPCs são apenas os inimigos que você enfrenta, a taxa de quadros decolou nos meus testes, chegando a se manter até mesmo em 120 fps, com apenas algumas exceções, mas nunca ficou abaixo de 60 fps.

Os loadings, mesmo com o jogo instalado no SSD, demoraram um pouco mais aqui se comparado com o PS5, onde a transição é quase que instantânea. Além disso, na primeira vez que você roda o jogo, aparece uma mensagem de instalação de shaders, sendo fortemente recomendado que você aguarde isso ser concluído antes de começar a jogar.

Caso esteja preocupado se vai entender a trama por nunca ter jogado a trilogia original no PS3, PS4 ou PS5, não esquente a cabeça, pois poderá aproveitar tranquilamente estes jogos mesmo assim, já que as histórias de ambos não dependem diretamente dos antecessores para serem compreendidas.

Conclusão

Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões é mais um ótimo port da Sony para PC. Embora tenha poucas opções de customização gráfica e ausência de ray tracing, isso acaba sendo compensado pela presença das tecnologias DLSS e FSR, que acabam garantindo um ganho no desempenho caso você tenha placas de vídeos que suportem isso, sendo algo essencial para atingir 60 fps com a melhor qualidade gráfica possível.

Prós

+ As versões definitivas de dois clássicos da Sony
+ Suporte para as tecnologias DLSS e FSR
+ Funcionalidades do DualSense no PC, desde que conectado com fio

Contras

– Ausência de Ray Tracing
– Poucas opções de customização gráfica

Nota: 8,5/10,0

Uma cópia do jogo para PC (Steam) foi fornecida pela Sony para a elaboração desta análise

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