A série Xenosaga surgiu como um sucessor espiritual de um jogo muito famoso do primeiro PlayStation: Xenogears, lançado pela até então Squaresoft. O criador do Xenogears foi Tetsuya Takahashi, e originalmente a ideia deste tipo de gameplay foi proposta para o Final Fantasy VII, mas a equipe de desenvolvimento rejeitou a ideia, mas deu “sinal verde” para ele criar um projeto separado, que veio a resultar neste clássico do PlayStation.
Uma sequência do Xenogears chegou a entrar “no papel”, mas nunca foi lançada, e depois de muitos adiamentos e vendo que a Square estava querendo focar em sua série principal, Takahashi deixou a empresa e fundou seu próprio estúdio: Monolith Soft, levando consigo vários membros que trabalharam em Xenogears.
A equipe pensou no Xenosaga no ano de 1999 e a ideia era ser uma série com seis jogos. Já no ano 2000, o primeiro game começou a ser trabalhado sob o codinome de “Projeto X”, e o desenvolvimento durou cerca de dois anos. Eventualmente, eles conseguiram fechar uma parceria com a Namco, e eles providenciaram os fundos para publicar o jogo.
E assim, em 2002 foi lançado o Xenosaga Episódio 1, sendo um jogo de RPG tradicional que une todos os elementos que são sucesso ao gênero. O game foi muito elogiado pela excelente história de ficção científica, contando com um alto número de cutscenes, e também por não ter encontros aleatórios com inimigos. Fora isso, o desafio e a complexidade do gameplay também foram motivos de elogios e, em apenas um ano, a Namco anunciou que o game já tinha vendido mais de um milhão de cópias.
Os outros dois jogos da série também foram bem recebidos, apesar de que seu “excesso de ambição” também foi um ponto visto como negativo por muitos jornalistas, considerando que os games chegam a “beber” de pensadores clássicos como o psicanalista Carl Jung e o filósofo Friedrich Nietche. No entanto, não deixam de ser considerados clássicos do PlayStation 2.
