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A série “.Hack” foi feita para ser diferente de tudo que havia nos games até então

Clássico da Bandai Namco surgiu no PS2

Uma das franquias mais únicas da Bandai Namco é, sem dúvidas a “.Hack“, uma série de games de RPG de ação desenvolvida pela CyberConnect2 e que muitos de seus games possuíam um “jogo dentro do jogo”, já que há um mundo ficcional de MMORPG chamado “The World” que paradoxalmente não necessitava que o jogador conectasse a internet. Além disso, os jogadores também podem transferir personagens e dados entre os jogos da série, e cada game também vem com um DVD extra contendo um episódio do anime .hack//Liminality. No entanto, você já se perguntou da onde vem tanta inovação?

O desenvolvimento começou no início dos anos 2000 e a ideia, desde o princípio, era criar um produto bastante diferente de tudo que havia no mercado até então. O presidente da CyberConnect2, Hiroshi Matsuyama, foi o responsável em desenvolver o conceito das série. A ideia era fazer algo “maluco” mesmo, e várias ideias foram pensadas, incluindo a derrota de dragões sendo um ladrão na cidade de Londres, mas eventualmente eles chegaram ao conceito de um jogo que fosse ao mesmo tempo online e offline.

Matsuyama disse que isso daria a oportunidade para que os jogadores mais novos tivessem a oportunidade de jogar o título sem precisar fazer uma assinatura mensal ou sem precisa de boas conexões com a internet, algo que era relativamente raro no início dos anos 2000. Na época, os desenvolvedores estudaram vários MMORPGs contemporâneos, como o Phantasy Star Online, Ultima Online e Final Fantasy XI, enquanto o mundo sofreu inspiração de Neon Genesis Evangelion e Ghost in the Shell. O fato de ter um jogo dentro do jogo, o The World, cria uma situação de história que leva o jogador mais profundamente no enredo.

Desde o começo do desenvolvimento, a série .Hack foi idealizada para ser quatro jogos que iriam contar a história de quatro mangás. Matsuyama então deu a ideia de transferir os dados entre os quatro jogos da série, já que isso daria um senso dramático dentro da história do jogo e faria com que os jogadores investissem na narrativa. Além disso, os jogos também foram desenvolvidos em paralelo com outros produtos, como o caso do anime .hack//Sign, que passava na televisão, e o já citado .hack//Liminality, que é um OVA que conta os eventos dentro dos games. Já os japoneses que comprassem os quatro games eram presenteados com o .hack//gift, um OVA que faz uma paródia com a série .hack.

As ideias tão inovadoras acabaram rendendo sucesso comercial. E os games da série Hack ultrapassaram 1.73 milhão de cópias.

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