Mike Ybarra, chefe da Blizzard, falou sobre as controversas microtransações de Diablo Immortal ao jornal Los Angeles Times, defendendo a existência delas no jogo na forma como estão hoje.
Ybarra alegou que as reclamações envolvendo as microtransações estão sendo feitas apenas por uma pequena minoria, e que a Blizzard criou o jogo para ele possa ser aproveitado mesmo pelos jogadores que não querem gastar nada.
“Quando pensamos em monetização, no nível mais alto era: ‘Como damos uma experiência gratuita de Diablo para centenas de milhões de pessoas, onde eles podem literalmente fazer 99,5% de tudo no jogo'”, disse Ybarra.
“A monetização surge no final do jogo”, continuou. “A filosofia sempre foi conduzir uma ótima jogabilidade e garantir que centenas de milhões de pessoas possam passar por toda a campanha sem nenhum custo. Desse ponto de vista, me sinto bem com isso como uma introdução à Diablo”.
Em junho, um canal de YouTube mostrou que maximizar seu personagem em Diablo Immortal pode custar US$ 110 mil. Além disso, o modelo de microtransações usado no game fez com que ele obtivesse a menor nota de usuário no Metacritic para um jogo da Blizzard.
Apesar de tudo isso, Diablo Immortal gerou quase US$ 50 milhões no primeiro mês de disponibilidade, significando que muitos jogadores não se importaram em abrir a carteira e gastar dinheiro no game.
Via Eurogamer