Ah, o Master System! Esse console clássico da Sega que nos entregou tantas alegrias e… um punhado de capas de jogos que, bem, vamos dizer que são uma experiência à parte. Bora dar uma olhada nessas belezuras (ou nem tanto) e tentar entender o que estava rolando na cabeça de quem as criou. Todas as scans presentes aqui foram tiradas do site Sega Brasil, aproveitem para visitar o site dos caras lá que é bem legal!
Introdução
Antes de mais nada, vamos combinar que arte é uma coisa bem subjetiva, tá? O que para mim pode ser a Mona Lisa dos games, para você pode ser só um borrão estranho. Mas algumas dessas capas do Master System conseguem unir a galera num coro de “O que é isso, meu Deus?” Vamos nessa?
Arte: Orlando Esquivel
A Galeria de Horrores (e Algumas Surpresas Boas)
Air Rescue
Lembram daquelas capas de filme de ação dos anos 80, cheias de músculos e explosões? “Air Rescue” tentou entrar nessa vibe, mas acabou mais para lado “B” da força. Dá até pra ouvir a trilha sonora sintetizada só de olhar.
Alien Syndrome
“Alien Syndrome”, ah, essa capa é um caso à parte. Tentaram colocar o Alien do filme consagrado na capa, aliás, tentaram fazer isso no jogo também, mas eu acho que os direitos eram muito caros e voltaram atrás. Se tivesse um prêmio para a capa mais “What the heck?” do Master System, essa aqui estaria no pódio. Mas calma que a competição é acirrada.
Assault City
“Assault City” promete um mech maneiro, mas o que a gente vê é algo que um aluno de arte do ensino fundamental poderia desenhar durante a aula. Quem sabe na próxima, né?
Baku Baku
Entrando na era do pseudo 3D com “Baku Baku” e seus animaizinhos. A intenção foi boa, mas o resultado é um pouco… Como posso dizer? Confuso? É, confuso parece certo.
Basketball
E não é que entre tantos deslizes encontramos uma capa que faz sentido? “Basketball” mantém as coisas simples e acerta em cheio. Um slam dunk no meio desse… jogo estranho de capas.
Cyber Shinobi e Double Dragon
Agora, “Cyber Shinobi” e “Double Dragon” são aqueles casos raros em que a capa realmente dá uma ideia do que você vai encontrar no jogo. E olha, não decepcionam. Ponto para os ninjas e para os irmãos brigões!
Dragon Maze
“Dragon Maze” nos traz os dragõezinhos do consagradíssimo “Puzzle n Bobble” numa vibe totalmente fora do contexto. É aquele tipo de participação especial que ninguém pediu, mas tá aí.
E-Swat
Pensou que “Alien Syndrome” levava o troféu? “E-Swat” entra na disputa com um robô que mais parece um Teletubbie armado até os dentes. É uma mistura tão doida que chega a ser fascinante.
F16 Fighter
“F16 Fighter” prova que menos nem sempre é mais. A capa é tão básica que quase entra em modo invisível. Uma pena, porque o jogo até que merecia mais.
Gain Ground
“Gain Ground” nos apresenta uma espada reluzente, raios por todo lado e… casinhas? A tentativa foi válida, mas o resultado é um belo “hã?”.
Kenseiden
“Kenseiden” (jogo bom pra CAR%$A$HO) traz um samurai lutando contra um clone genérico do Blanka em sua capa. É o tipo de crossover que ninguém sabia que poderia acontecer até ver e pensar: “Sério mesmo?”
Wolfchild
Por último, “Wolfchild” não é ruim, mas também não é bom. É tipo aquele filme que você assiste numa tarde preguiçosa de domingo e depois esquece completamente. Faltou aquele capricho, mas entendemos que não existia Photoshop nessa época, no máximo devem ter usado o Graphos III do MSX. Uma nota 5/10.
Fechando o Papo
Olha, essas capas do Master System são uma viagem, hein? Entre tentativas heroicas de capturar a essência dos jogos e algumas derrapadas monumentais, elas definitivamente deixam a experiência de jogar ainda mais única. E no fim das contas, a gente acaba gostando delas até pelos deslizes. Vai entender, né?
