Além da NCSoft, que passou por um processo de demissões na Carbine (que está desenvolvendo e cuidando do Wildstar Online), a Jagex poderá passar por um processo semelhante. Segundo o Games Industry, eles encontraram novos postos de trabalho em outros games da Jagex (como o Runescape), e em outras áreas eles viram que tem redundância.
“É com tristeza que confirmamos que alguns dos membros da equipe do Transfromers Universe possivelmente não serão mais necessários para o desenvolvimento do jogo. A redução proposta vem junto com o produto chegando a um novo estágio de desenvolvimento em seu ciclo de vida, com vista a aperfeiçoar áreas específicas de gameplay para um ambiente mais vivo.”, comentou a empresa em um comunicado para o GamesIndustry.
“Propor a despedir pessoal não é algo alcançado sem o devido cuidado e consideração e vem, neste caso, só no final de um longo período de deliberação. Continuamos gratos a todos os membros da equipe que serão afetados por este processo, e gostaria de agradece a todos pelo seu trabalho no game.”
Além do Runescape, eles anunciaram o Transformers Universe em 2011, sendo um MMO free-to-play baseado no universo da série Transformers. O game entrou em open beta em julho deste ano, e eles já estão fazendo consultas com as equipes de desenvolvimento, analisando transferências em outras oportunidades, como trabalhar com o Runescape, o Chronicle: Runescape Legends (um jogo de cartas que lembra bastante o Hearthstone) e um outro game que não foi anunciado. Além da realocação interna, eles farão diversos esforços para que os profissionais demitidos consigam arrumar emprego na indústria. E este não é o primeiro revés da empresa: em setembro o CEO Mark Gerhard anunciou publicamente que deixará a empresa em dezembro, e ele era CEO deste 2009.
Bom, qualquer ciclo de desenvolvimento de jogos massivos acabam passando por esse tipo de problema, pois durante o desenvolvimento acabam tendo mais profissionais, e depois, com o game já pronto e recebendo updates regulares, as empresas acabam demitindo parte de sua força de trabalho para enxugar custos extras, isso em áreas como criação de mapas, programação, entre outros, dependendo do ciclo de desenvolvimento e do desenrolar do jogo. Mas também depende bastante do sucesso do jogo e se a empresa seria grande o suficiente pra realocar profissionais em outros projetos. Se no começo de vida de um MMO não tem tanto faturamento, as empresas acabam tendo de cortar postos de trabalho, sobrecarregando os que permanecem pra continuar criando conteúdo pro jogo.
Editor de conteúdo do GameHall e do Select Game e desenvolvedor de softwares nas horas vagas. Meio ranzinza de vez em quando, mas é gente boa. Vivia reclamando. Gamer quase hardcore. Tem um PS3, um PlayStation 4 e um PC razoável que roda a maioria dos games atuais!
