A GSC Game World, responsável por Stalker 2: Heart of Chornobyl, revelou que foi hackeada por um grupo em uma rede social da Rússia.
No Twitter o estúdio ucraniano falou sobre o hack, explicando o que aconteceu e revelando ter enfrentado ataques cibernéticos desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
“Recentemente, a conta de nosso funcionário para um aplicativo coletivo de trabalho com imagens foi hackeada”, disse a GSC Game World. “A responsabilidade por isso foi reinvindicada por uma comunidade de uma rede social russa. Eles estão ameaçando usar os dados obtidos para chantagem e intimidação”.
“Esta não é a primeira tentativa de hackear e vazar nossos dados, incluindo informações pessoais. Há mais de um ano estamos sofrendo ataques cibernéticos constantes. Enfrentamos chantagens, atos de agressão, hacks, tentativas de ferir jogadores e fãs, e esforços para prejudicar o processo de desenvolvimento ou a reputação de nossa empresa.”
A message from GSC Game World team pic.twitter.com/rqRM0tFZmO
— S.T.A.L.K.E.R. OFFICIAL (@stalker_thegame) March 12, 2023
O grupo “Vestnik TSS”, que supostamente obteve os dados do estúdio, compartilhou uma série de imagens de desenvolvimento de Stalker 2, e ameaçou divulgar 30GB de dados do jogo até 15 de março caso certas exigências não sejam atendidas.
A principal demanda do grupo é que o estúdio “repense sua atitude em relação aos jogadores da Bielorrússia e da Rússia” e reintroduza a localização russa no jogo. Desde a invasão da Rússia na Ucrânia, a GSC Game World afirmou que o jogo não seria localizado em russo e que ele não seria vendido em território russo. Houve também uma mudança no subtítulo do game, com substituição da gramática russa (Chernobyl) pela ucraniana (Chornobyl).
O grupo russo disse que aceita a localização russa no game no formato de um DLC, que seria lançado após a chegada do jogo em si.
Via Insider Gaming