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Microsoft admite que o Xbox “perdeu a guerra dos consoles”

Na batalha judicial que a Microsoft está travando com a Comissão Federal de Comércio (FTC) envolvendo a aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões, ela afirmou em um documento que o Xbox “perdeu a guerra dos consoles” e se encontra atualmente “em terceiro lugar”, atrás do PlayStation e Nintendo, com uma participação de 16% no mercado.

Em uma parte do texto, enviado pela Microsoft, fala sobre sua entrada na indústria de videogames em 2001, quando o Xbox original foi superado tanto pela Sony quanto pela Nintendo por uma “margem significativa”. Desde então, segundo ela, o Xbox nunca parou de “perder” as “guerras de console”.

“O console do Xbox ficou consistentemente em terceiro lugar (de três) atrás do PlayStation e da Nintendo em vendas. Em 2021, o Xbox teve uma participação de 16%”, diz o texto. “Da mesma forma, para as receitas do console e a participação dos consoles atualmente em uso pelos jogadores (base instalada), o Xbox fica atrás com 21%”.

A Microsoft continua sua argumentação dizendo que, por causa disso, está “apostando em uma estratégia diferente”, gerando lucro por meio da venda de jogos em vez da venda de consoles, e também vendendo seus consoles com prejuízo, “subsidiando efetivamente a compra de hardware pelos jogadores na esperança de fazer aumentar a receita por meio da venda de jogos e acessórios.”

Tudo isso faz parte da defesa da Microsoft contra a FTC, que quer impedir a compra da Activision Blizzard com uma medida liminar, contra a qual a Microsoft está lutando na Justiça esta semana. Caso a liminar seja concedida, o acordo seria pausado até uma audiência probatória em 2 de agosto, que ocorrerá após a data definida para o fechamento do negócio em 18 de julho, o que permitiria que ambas as partes renegociassem a fusão.

A FTC quer impedir a fusão pelo receio de que isso permitiria ao Xbox monopolizar o mercado de jogos, em parte por fazer títulos como Call of Duty exclusivos do Xbox, algo que a Microsoft já disse que não fará.

A Microsoft, por outro lado, alega que estar em terceiro lugar no mercado de consoles faz com que a fusão seja necessária para que consiga se tornar uma competidora viável contra as rivais Sony e Nintendo.

Via IGN

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