No início deste mês, Rick Fox (imagem acima), fundador da equipe Echo Fox de League of Legends, ameaçou deixar a organização devido a abusos racistas de um dos investidores.
O caso ganhou grandes proporções quando Chris Greeley, o comissário da liga norte-americana de League of Legends (LCS), anunciou no Twitter que a Riot Games iniciaria uma investigação sobre o assunto em 25 de abril, afirmando:
“O LCS acredita em criar um ambiente justo e inclusivo para todos e os comentários alegados são contrários aos nossos valores e não tem lugar na nossa liga“.
Nesta última quinta-feira (15), Greeley revelou que a Riot concluiu sua investigação preliminar e que “discurso de ódio, ameaças e fanatismo não têm lugar no LCS. Nós orientamos a Echo Fox a tomar as ações corretivas apropriadas dentro de 60 dias“.
“Se a Echo Fox não tomar nenhuma ação removendo quaisquer indivíduos cujas ações violem as regras e acordos da Liga dentro do período de tempo requerido, a Liga tomará medidas formais que podem afetar adversamente o futuro da Echo Fox no LCS“, escreveu ainda no Twitter.
The LCS has concluded its preliminary investigation into the alleged comments made by a member of the Echo Fox ownership group. Hate speech, threats, and bigotry have no place in the LCS. We have directed Echo Fox to take appropriate corrective action within 60 days. (1/2)
— lolesports (@lolesports) 15 de maio de 2019
Em declarações anteriores, a Echo Fox confirmou o caso, mas que se tratava de “um parceiro limitado, que não é funcionário, oficial ou diretor e que usou um epíteto racial para se dirigir a indivíduos tanto verbalmente, quanto por e-mail“.
Rick Fox, por sua vez, disse que continuará na organização somente se o acionista, que segundo fontes é Amit Raizada (sócio da empresa-mãe da Echo Fox, a Vision Venture Partners) for mandado embora.