Com uma simples observação em comunidades de games nas redes sociais, é possível observar um número expressivo de jogadores que satirizam pessoas que utilizam um recurso chamado “Save State“, onde é possível salvar a aventura em qualquer ponto e reiniciá-la quando quiser. Isso porque os jogos de antigamente não tinham nem mesmo uma bateria para salvar e as pessoas tinham que jogar “na raça”, e caso perdessem todas as vidas era “Game Over” e tinham que recomeçar o game do início. Com o advento do Save State, as chances ficaram infinitas, o que tecnicamente “tiraria a graça” do jogo. Será mesmo?
É verdade que o Save State elimina boa parte do desafio, ainda mais considerando que os desenvolvedores não criaram as fases pensando que alguém, algum dia, usaria esse recurso. Por outro lado, facilitar a experiência também evita frustrações e permite que muitos tentem sucessivas vezes passar daquela parte “chata” do game. Some isso ao fato de que hoje em dia, com diversos estímulos que temos e não conseguimos ficar “parados” um minuto, já que temos celular, computador, televisão e outros, o uso se torna bem mais justificável quando comparado a nossa infância nos anos 90.
Então voltamos a pergunta do título: o Save State estraga ou melhora a experiência? Depende de cada jogador. Se você é uma pessoa que curte um desafio e que joga um game querendo superar as dificuldades sem ter nenhum tipo de “trapaça”, certamente o recurso não é uma opção. Caso você seja aquela pessoa que queira ver “como é a próxima fase” ou como é o final de um game, o Save State é uma verdadeira “mão na roda”.
Particularmente, eu prefiro jogar o game “como os desenvolvedores querem que eu jogue” sem utilizar Save State mesmo. No entanto, caso eu esteja muito longe e em uma parte muito difícil, uso para facilitar a experiência.
