O chefe da Take-Two, Strauss Zelnick, disse que consoles sem retrocompatibilidade quebram um contrato com os consumidores e estão longe do ideal, indo em sentido contrário ao desejo de algumas distribuidoras que supostamente querem ver o próximo console da Nintendo sem isso.
“Você precisa dar aos consumidores o que eles querem e otimizar sua experiência, e você não pode deixar de entregar um recurso que pode você consegue fornecer, apenas para maximizar as vendas. Isso não está cumprindo seu contrato com os consumidores”, disse ele ao GI.biz. “Você tem que fazer o melhor que puder por eles. Suponho que seja possível que a falta de retrocompatibilidade com versões anteriores possa aumentar sua receita por um período de tempo, mas a que custo?”
Ele esclareceu que a Take-Two não fabrica hardware, então não decide isso, mas acredita que “se você pode ser compatível tecnicamente, então você quer ser”. Mas em algumas circunstâncias, “se o avanço for grande o bastante, isso não é uma possibilidade”, disse ele.
A retrocompatibilidade vem sendo bastante prevalente nos consoles atuais e é algo que ajuda a agregar mais valor ao console.
O próximo videogame da Nintendo aparentemente sairá em 2024, mas a empresa ainda não fez nenhum anúncio a respeito dele por enquanto. Alguns desenvolvedores supostamente já estão trabalhando em jogos para ele. Sobre a retrocompatibilidade, foi sugerido que a plataforma suportará isso de algumas formas, mas não sabemos quais.
