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Análise – Asta Online

Desenvolvido pelo estúdio coreano Polygon Games e lançado na Ásia em 2013, “ASTA Online” chegou recentemente para os jogadores ocidentais através das publishers Webzen e Axeso5, empresas já tarimbadas no gênero MMORPG, o que vai garantir uma boa assistência para o título nestas regiões, inclusive com legendas e menus em português.

Com um vasto universo de fantasia 3D inspirado na cultura asiática e uma mecânica tradicional dos MMOs que lembra bastante “World of Warcraft“, o jogo oferece uma variedade de opções para as raças, classes e personagens.

No mundo conhecido como Samsara, que foi dividido em dois continentes quando seu povo se revoltou contra os seus deuses e perdeu, o jogador pode escolher entre as duas facções, a exuberante e vibrante Asu ou a sombria e escura Ora, para então selecionar umas das três raças por facção disponíveis e um total de cinco classes diferentes (Warrior, Mage, Healer, Archer e Rogue).

Asta Online - Screenshot

Cada facção possui sete áreas para se explorar (excluindo as áreas iniciais de cada raça), onde jogadores veteranos e iniciantes poderão desfrutar de diversas missões (quests), calabouços (dungeons), histórias intrigantes e monstros desafiadores exclusivos de cada área, jogando solo ou em modo cooperativo com outros jogadores.

Como todo bom MMO, um dos principais objetivos do jogador é buscar a progressão do seu personagem para níveis mais altos e para isso pode contar com características clássicas, tais como atributos customizáveis e árvores de habilidades, além de contar com sets de armas e equipamentos especiais, que podem ser adquiridos matando chefões poderosos ou participando de missões.

O sistema de personalização de “Asta” não é tão robusto como de “Black Desert” ou “Tera“, mas ainda assim oferece uma variedade suficiente de opções para se criar personagens com um visual único.

O jogo é executado no motor gráfico CryEngine 3, que apesar de já ter uma boa idade, ainda consegue apresentar ótimos visuais coloridos, com vários níveis de detalhes e animações para os ambientes de inspiração asiáticas (lembrando que o jogo foi lançado há três anos na Coreia).

Asta Online - Screenshot 02

A jogabilidade segue a tradicional cartilha escrita por WoW, usando as teclas WASD para movimentar o personagem, teclas de atalho para habilidades especiais e combates automáticos de alvos tab-target (clique no alvo), que agrada alguns jogadores pela sua acessibilidade, mas desagrada outros por ser um estilo já antigo e repetitivo.

A evolução dos personagens é relativamente rápida, e em umas duas horas, ou menos, é possível alcançar o nível 10 facilmente, se o jogador se comprometer a completar as missões rapidamente. Ao subir de nível, é possível distribuir pontos de atributos em quatro caraterísticas: Ataque, Vitalidade, Impacto (que influencia critical hits) e Energia. Já as skills são desbloqueadas, ou melhoradas, ao alcançar certos níveis. Portanto, quem alcançar o nível máximo, atualmente situado em 30, irá desbloquear todas as skills do personagem.

Por fim, não poderia faltar em “Asta” modos para o PvP (jogador vs jogador), para os jogadores combaterem uns aos outros e mostrar quem é o mais forte em Samsara. O jogo oferece áreas no mundo aberto, acessíveis apenas para quem alcançar um certo nível, também oferece arenas específicas para classes, eventos, zonas de combate livres e guerras de guildas.

Conclusão:Asta Online” é um MMORPG que segue a fórmula de jogos tradicionais do gênero, em especial “World of Warcraft“, e possui uma ótima apresentação visual, jogabilidade acessível, boas narrativas e tudo que um MMO de qualidade deve apresentar. Mas se você procura por inovações, talvez deva optar por outros títulos como “Blade & Soul”, “Black Desert” ou mesmo “Tera Online”.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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