A Activision Blizzard revelou nesta quarta-feira (19) que Call of Duty tem aproximadamente 90 milhões de jogadores mensais, com metade de todo o engajamento da franquia ocorrendo nos dispositivos móveis.
Os mais novos resultados financeiros divulgados pela empresa mostram porque Call of Duty causou tanta discussão entre a Microsoft e a Sony nos últimos tempos. A receita da Activision cresceu 17% em comparação com o ano passado, no trimestre encerrado em 30 de junho, com um aumento de 80% na receita operacional. Tudo isso foi “impulsionado” pelo crescimento da franquia Call of Duty, disse a Activision Blizzard.
As vendas de Call of Duty (a maioria delas sendo de Call of Duty: Modern Warfare 2, lançado ano passado) cresceram “acentuadamente” se comparado com 2022. Os valores líquidos no jogo registrados no segundo trimestre (DLC e microtransações) foram maiores do que no primeiro trimestre e no mesmo período do ano anterior, com a terceira temporada sendo “a temporada de Modern Warfare 2 de maior sucesso até o momento, impulsionada por uma forte resposta da comunidade nas melhorias de jogabilidade e a nova oferta de passe de batalha BlackCell”, segundo foi informado.
No geral, a Activision Blizzard gerou US$ 1,5 bilhão com DLCs e microtransações durante o trimestre, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Esse número foi impulsionado pelo lançamento de Diablo IV no início de junho, que possui uma loja de cosméticos no jogo, mas as microtransações de Call of Duty representam a maior parte do total.
Falando de COD: Mobile, os gastos vitalícios do consumidor com o jogo desde seu lançamento em outubro de 2019 ultrapassaram US$ 3 bilhões no segundo trimestre, disse a Activision.
Por último, o número de usuários ativos mensais da Activision caiu consideravelmente, chegando em 92 milhões. O número é muito menor do que os 111 milhões obtidos no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2022 após o lançamento de Modern Warfare 2 e Warzone 2.0.
