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Detalhes de “Mu 2” devem surgir em breve, diz executivo; leia a entrevista

Por Douglas Vieira – “Mu 2” está em desenvolvimento há algum tempo, e pode ter novidades reveladas durante a G-Star 2012, evento coreano que acontece de 8 a 11 de novembro. A informação foi dada por Jihun Lee, chefe de distribuição global da Webzen, em entrevista ao UOL Jogos.

Jihun Lee também disse que a Webzen está aberta à parceria comercial no Brasil

Durante o bate-papo o executivo também comentou sobre a trajetória da Webzen, além de dar informações sobre outros dois jogos recentes da empresa, o RPG “C9” (ou “Continent of the Ninth Seal”) e o game de tiro em primeira pessoa “Arctic Combat”.

Confira o que rolou no bate-papo nas linhas a seguir:

UOL Jogos: Um dos primeiros jogos da Webzen foi “Mu Online”. O que mudou na companhia desde o lançamento do game?
Jihun Lee: Que pergunta! (risos). Bem, a Webzen foi fundada em 2000. Somos desenvolvedores e publicamos os nossos próprios games. Primeiramente criamos e lançamos “Mu Online” em 2002, ele foi o começo de tudo e uma boa oferta gratuita para quem curte RPGs online. Ficamos muito satisfeitos com o desempenho de “Mu Online”.

Em 2008 algo muito importante aconteceu com a Webzen, porque a NHN, empresa de referência na Coreia, e a Webzen se juntaram. Algumas de suas ideias nos inspiraram, o que foi bom para a companhia.

Depois disso trabalhamos em alguns jogos, como “C9” e “Arctic Combat”, e atualmente estamos desenvolvendo outros games, como “Mu 2”. Também estamos produzindo games para celulares. Bem, essa é uma versão breve da história.

UOL: O que você pode dizer sobre “Mu 2”? É possível adiantar alguma novidade?
Lee: Para ser honesto com você não tenho quase nada para falar sobre “Mu 2”. Estamos mudando algumas coisas, mas não tenho detalhes de novidades e o que será diferente se compararmos “Mu Online” e “Mu 2”. Espero que já tenhamos algo para dizer sobre o game durante a próxima G-Star [o evento acontece na Coreia, de 8 a 11 de novembro].

UOL: Já há alguma previsão de lançamento para “Mu 2”?
Lee: Isso é algo que está em discussão.

UOL: Mudando de jogo, o que vocês aprenderam em “MU Online” que ajudou na produção de “C9”?
Lee: Vimos que, entre “Mu Online” e “C9”, havíamos feito algumas coisas erradas, mas uma certeza é que aprendemos a ouvir a opinião dos jogadores. Não acredito que os jogos sobreviveriam sem a opinião deles e sem os próprios jogadores. Estamos desenvolvendo para eles, então temos que observar o que estão pensando, o que querem. Começando deste ponto, a companhia passou a entender a mente e os pensamentos dos jogadores.

Em “C9” observamos mais o que os jogadores queriam, e isso foi um grande diferencial para o novo game.

UOL: Na sua opinião, quais são os pontos fortes de “C9” capazes de atrair a atenção dos jogadores?
Lee: Acredito que seja realmente a ação que o game oferece. Além disso, “C9” foi o primeiro RPG de ação gratuito para jogar em todo o mundo, e apresenta a ação e a competitividade vista em games como “Dragon Nest” e “Vindictus”.

Segundo, os gráficos. “C9” é um game que fica muito bonito em computadores de alta performance, mas ele não exige máquina potente para rodar. O ambiente do game realmente é atrativo, e acredito que esses sejam os pontos principais do jogo.

“C9” foi o primeiro RPG de ação gratuito para jogar em todo o mundo

UOL: Uma opção curiosa de “C9” é que os jogadores podem invadir as “raids” (calabouços) de outros jogadores. Por que vocês decidiram adicionar essa opção?
Lee: “C9” é o tipo de jogo que apresenta combates PvE [jogador contra monstros que estão no ambiente] e PvP [jogador contra jogador]. Os jogadores podem se unir em grupo para eliminar monstros ou para entrar em arenas de batalhas entre os personagens.

Há ainda o modo Intrusion, calabouços em que os jogadores também jogam no modo PvE, mas outras pessoas podem invadi-los e mudar esses combates de PvE para PvP. Uma mistura de PvE e PvP é uma das características que fazem os jogadores se sentirem atraídos pelo game.

UOL: Mudando de assunto, o que há em “Arctic Combat” que pode atrair a atenção dos fãs de jogos de tiro em primeira pessoa?
Lee: O jogo conta com várias opções para quem curte jogos de tiro em primeira pessoa, e uma delas é o fato de ser gratuito. Sei que há vários games do gênero aqui na América Latina e que o povo daqui realmente gosta desse tipo de jogo.

“Arctic Combat” possui algumas diferenças se comparado a outros games, como a parte gráfica. Ele também apresenta uma guerra moderna, e não o considero como o melhor, mas é um dos melhores games para descrever uma guerra moderna para quem curte jogos de tiro em primeira pessoa. Esse seria outro ponto.

“Arctic Combat” é opção gratuita para quem curte jogos de tiro no PC

UOL: “Arctic Combat” tem um sistema de auxílio que lembra os “killstreaks” de “Call of Duty”. Incomodaria ver os jogadores fazendo comparações entre os dois jogos?
Lee: Bem, muitas vezes a própria mídia faz esse tipo de comparação, mas “Arctic Combat” é “Arctic Combat” e “Call of Duty” é “Call of Duty”. Eu não sei por que a mídia e os jogadores chegam nesse ponto, mas de qualquer forma, críamos conteúdos da nossa forma.

Além disso, “Call of Duty” é um game que você precisa pagar, e “Arctic Combat” é totalmente gratuito. Acredito que os jogadores vão curtir as opções de “Arctic Combat”.

UOL: Há planos de lançar “C9” ou “Arctic Combat” no Brasil? 
Lee: Atualmente estamos considerando o Brasil do nosso lado e vamos avaliar o potencial de qualquer parceria comercial por aqui.

Sammy Anderson

Fundador do GameHall e produtor do programa Versus.

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