A Activision teve uma forte presença durante a Brasil Game Show 2017. Um dos jogos que expôs na feira para que o público pudesse experimentar foi o muito aguardado Call of Duty: WWII. Quando foi revelado em abril deste ano, a reação dos jogadores do mundo inteiro foi extremamente positiva, com o trailer do anúncio possuindo atualmente mais de 21 milhões de visualizações e 1 milhão de curtidas.
“Quando começamos este jogo após Advanced Warfare, sabíamos que queríamos voltar à essência daquilo que fez Call of Duty importante,” me disse o produtor sênior da Sledgehammer Games, Mike Mejia, na Brasil Game Show. “Temos muitos orgulho de todos os jogos nos quais trabalhamos antes, como Modern Warfare 3 e Advanced Warfare, e eu acho que era a hora perfeita para nós voltarmos e vermos aquilo que fez Call of Duty importante, com os pés no chão (falando da jogabilidade sem andar nas paredes ou voar com jetpack), e realmente mostrar não apenas um diferente tipo de guerra mas também voltar até a época da 2ª Guerra Mundial e contar uma história que foi muito importante para a história do mundo.”
Meija também reafirmou algo que a Sledgehammer Games já havia comentado meses atrás, garantindo que os acontecimentos da campanha single player de Call of Duty: WWII serão bastante fiéis aos fatos ocorridos durante a guerra.
“Na campanha, a nossa história é bastante respeitosa. Trabalhamos de perto com o historiador Martin Morgan e ele é incrível. Este cara, a vida dele gira em torno de saber tudo a respeito da 2ª Guerra Mundial. Começamos a trabalhar com ele bem no começo [do desenvolvimento] e ele nos contou muito a respeito de histórias que não são muito conhecidas,” afirmou Meija. “Então o que fizemos foi incorporar alguns desses elementos na história da campanha.”
Durante o single player, conforme disse Meija, tudo será centralizado em volta de um esquadrão da 1ª Divisão de Infantaria dos EUA, uma das principais divisões na guerra, e avançaremos com este grupo na pele de um dos seus personagens, indo das praias de Normandia até o coração da Alemanha nazista.
“Colocamos nossas almas e corações nestes personagens para representar o mais próximo possível do que realmente um soldado passava durante a guerra,” explicou.
Meija também falou que foram incorporados na história da campanha elementos relacionados com a resistência francesa, que são grupos de resistência na França contra o nazismo cujos membros não eram apenas homens, mas também mulheres.
Ao ser perguntado se há planos para expandir ainda mais a história do single player através de DLCs, dado o vasto material proporcionado pelos eventos da 2ª Guerra Mundial, Meija disse que no momento o foco está em fazer com que o jogo esteja pronto para o lançamento no mês que vem.
Sobre a duração da campanha, Meija não especificou o número de horas necessárias para completá-la, dizendo que isso vai depender “da maneira na qual você jogar o game”, a dificuldade escolhida para isso e afirmou que “há muito conteúdo na campanha que mudará o modo como você jogará”, pois você precisa “trabalhar com seus aliados, seus irmãos de armas”, explicando em seguida que o sistema de cura da vida do personagem “mudou completamente”, sendo necessário utilizar os famosos “health packs” de antigamente para curar-se, além de falar com seus companheiros para receber não apenas isso, mas munição também.
Quando perguntado se o modo zumbi de Call of Duty: WWII realmente terá elementos cujas inspirações vieram da série Dead Space, uma das melhores franquias de terror da geração passada, ele garantiu achar que é “a coisa mais assustadora que fizemos em termos de zumbis”.
“Quisemos tomar uma abordagem mais sombria, mais assustadora. Há coisas muito divertidas lá, mas há momentos onde até mesmo eu tomo sustos quando estou jogando.”
Call of Duty: WWII será lançado totalmente em português para PS4, Xbox One e PC no dia 3 de novembro.
