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Reguladores britânicos dizem que compra da Activision pela Microsoft pode prejudicar os jogadores

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), que é a a agência reguladora do Reino Unido, declarou que se a Microsoft adquirir a Activision Blizzard, os jogadores podem ser prejudicados.

A afirmação foi divulgada nesta quarta (8) e faz parte das conclusões provisórias de sua investigação a respeito do acordo. Foram levantadas preocupações sobre vários problemas diferentes que poderiam surgir se a negociação for concluída, incluindo preços mais elevados, menos opções, e menos inovação para os jogadores do Reino Unido.

Um dos principais motivos para a preocupação da CMA envolve jogos em nuvem, pois segundo ela a Microsoft já detém 60-70% deste mercado. Adicionar nomes como Call of Duty nele de forma exclusiva “alteraria o futuro dos jogos” e potencialmente prejudicaria os jogadores do Reino Unido, dizendo também que aqueles que não podem comprar ou não querem comprar um hardware caro seriam os mais afetados.

A solução sugerida pela CMA é a “alienação parcial da Activision Blizzard”, que se feita, teria bastante peso na aprovação da aquisição. Na prática, isso significaria remover a franquia Call of Duty ou parte da Activision ou da Blizzard da negociação.

A agência declarou estar ciente de que a Microsoft disse que se comprometeu em manter Call of Duty nas plataformas rivais, como PlayStation e Switch, e disse que consideraria potencialmente esse tipo de solução, mas que preferiria algo estrutural, como remover a Activision do acordo, pois com isso não haveria necessidade de uma fiscalização contínua.

A CMA também afirmou que considerará quaisquer outras soluções praticáveis que a Microsoft ou outras partes interessadas possam sugerir para remediar suas preocupações. Elas poderão ser apresentadas até 22 de fevereiro, com as suas conclusões provisórias saindo até 1º de março. O relatório final da CMA deve ser entregue até 26 de abril.

Por último, a agência britânica disse ter ouvido diretamente os líderes de negócio da Sony e Microsoft, analisou mais de 3 milhões de documentos internos das duas empresas, encomendou uma pesquisa independente com jogadores do Reino Unido e reuniu evidências de vários outros fornecedores de consoles de jogos, distribuidoras de jogos, e provedores de serviços de jogos em nuvem como parte de sua investigação.

Via IGN e VGC

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