Em 21 de novembro era lançado um dos maiores clássicos que só a mente genial de Shigeru Miyamoto poderia conceber: “The Legend of Zelda: Ocarina of Time“. Foi o primeiro game da série a entrar no mundo 3D de forma tão espetacular que elevou a franquia a um novo patamar. Lançado para o N64, ele era a esperança de revitalizar as vendas do console que andavam de mal a pior, o que de fato aconteceu, mas claro, ficou bem longe de tirar o monopólio do PlayStation no mercado. Mas isso não muda o fato de Ocarina ser um dos games mais incríveis já feito.
Reza a lenda que ele levou cerca de 7 anos de desenvolvimento (desde a sua concepção inicial, mas só foi apresentado ao público em 1995) e sofreu vários atrasos no seu cronograma, pois Miyamoto queria um trabalho perfeito. Além dos belos visuais tridimensionais, o game também apresentava um inovador sistema de controle, com uma variedade de botões do N64 e a habilidade de travar uma mira em cima dos inimigos – o Z-Targeting – estabelecendo um padrão de jogabilidade que podemos ver até nos games 3D atuais. O seu desenvolvimento envolveu mais de 120 pessoas ao longo do projeto, e certas ideias e engine foram utilizadas em “Super Mario 64“, lançado antes no aparelho.
Ocarina ganhou uma versão melhorada no GameCube e em 2011 um remake foi lançado para o 3DS, com visuais atualizados e efeitos 3D. Certamente é um dos jogos mais influentes e divertidos de todos os tempos, quem não jogou “Ocarina of Time” não sabe o que perdeu. E pensar que já faz 15 anos que cavalgamos com Epona pela primeira vez numa fantástica aventura…
