Se você é fã de hack ‘n slashs como os clássicos “Golden Axe“, “Dungeons & Dragons” ou de “God of War” e “Devil May Cry“, para citar games mais recentes, então fique esperto com “Darkblood Online“, jogo licenciado pela Playspot e desenvolvido pela coreana NexonGT, que procurar resgatar esse saudoso estilo que já angariou milhares de fãs com o passar dos anos, com uma mistura de modernidade dos MMORPGs.
O jogo traz como tema central um mundo de fantasia medieval que está sendo invadido pelas forças do mal, e o jogador tem como missão controlar um herói para reconquistar as forças ancestrais. Atualmente o jogo conta com cinco classes (outras serão adicionadas futuramente), que já vem com sexo pré-definido e são elas: Guerreiro, Amazona, Caçador, Feiticeira e Gatuna.
O sistema de customização dos personagens é mediano, podendo o jogador alterar, não de forma radical, alguns aspectos físicos do personagem, assim como o rosto e cabelo. É possível visualizar como o personagem ficará com alguns Avatares/Vestimentas especiais, mas estes terão que ser adquiridos no jogo. Feito esse primeiro passo, basta agora partir para a primeira missão, que servirá de tutorial para os comandos básicos do jogo.
Para movimentar o personagem usá-se as setas do teclado, X para atacar e A e S para ataques especiais, que variam de acordo com a classe escolhida. Comandos extremamente simples e que respondem rapidamente, o que permite uma ação rápida e fluída na tela. E ação é o que não falta em “Darkblood“, com um sistema de combate focado principalmente na utilização de combos, ou seja, a combinação de golpes e habilidades que ampliam os danos feitos nos inimigos – ultrapassando facilmente a casa das centenas.
O universo do jogo, assim como um MMO, é gigantesco, com enormes mapas, cidades e missões para serem realizadas, além de ter vários jogadores online e personagens NPC (controlados pelo computador), que oferecem trabalhos, itens e progresso da história principal. Além dos inimigos normais do jogo, é possível atacar outros jogadores, formar guildas ou se aliar a outras pessoas, para explorar os cenários a procura de tesouros e aventuras.
Em termos gráficos e sonoros, “Darkblood” está bem servido, com visuais em perspectiva isométrica que imediatamente nos transporta para os clássicos da geração 16 e 32 Bits, com um nível de detalhes dos cenários e personagens que impressiona, inclusive dos inimigos, que são bem variados. A trilha sonora é ótima, com temas orquestrados empolgantes, recheados de efeitos de espadas, explosões e vozes dubladas para os personagens.
Conclusão: “DarkBlood” não tem uma história ou personagens muito desenvolvidos, mas conta com um servidor brasileiro, legendas em português, um sistema de jogo simples, e uma estrutura variada que mistura a ação desenfreada dos clássicos hack’n slash com elementos dos MMORPGs, fazem dele uma diversão garantida que merece a sua atenção.
