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Explorando as Tecnologias Revolucionárias em Jogos: DLSS, Ray Tracing, VRS e DLI

A indústria dos videogames encontra-se em uma trajetória de crescimento contínuo, motivada por avanços tecnológicos que revolucionam a forma como interagimos, vivenciamos e jogamos no ambiente digital. Com o progresso da tecnologia, criadores de jogos e fabricantes de hardware estão em constante busca por inovações, mirando em oferecer experiências cada vez mais imersivas, com gráficos deslumbrantes e uma jogabilidade superior. Dentre as inovações que se sobressaem por seu profundo impacto no setor, tecnologias como Smart Delivery, Dynamic Input Latency (DLI), Variable Rate Shading (VRS) e DLSS (Deep Learning Super Sampling) marcam sua posição, cada qual atendendo a aspectos distintos da experiência lúdica, desde a otimização na entrega de conteúdo até melhorias significativas na qualidade visual e responsividade.

Smart Delivery

Muitas pessoas ainda confundem Smart Delivery com retrocompatibilidade. Embora ambos os conceitos permitam jogar títulos de uma geração em outra, eles oferecem resultados distintos.

Na retrocompatibilidade, você joga um jogo utilizando todos os assets (texturas, modelos, etc.) e conteúdos da versão original. Nesse caso, o console de nova geração emula o videogame original. Por outro lado, com o Smart Delivery, ao inserir o disco de uma geração anterior em um console da nova geração, você recebe um patch com todos os conteúdos e assets otimizados para ela, permitindo jogar o título de forma nativa.

O processo de Smart Delivery também funciona no sentido inverso. Se você adquirir um jogo da Series X que possua uma versão para o Xbox One, é possível jogá-lo no console da geração anterior sem problemas, pois o sistema fornece o patch adequado para aquela plataforma. Daí vem o nome “Entrega Inteligente”.

Esta abordagem pretende revolucionar a transição entre gerações, permitindo que jogos cross-gen recebam melhorias significativas na nova geração sem custos adicionais, já que o jogo foi adquirido para uma geração anterior.

Dynamic Input Latency (DLI)

A tecnologia Dynamic Input Latency (DLI) é uma inovação da Microsoft desenhada para otimizar a experiência de jogo nos consoles Xbox, diminuindo significativamente a latência entre o jogador pressionar um botão no controle e a ação correspondente ser realizada no jogo. Esta tecnologia é parte dos esforços contínuos para melhorar a jogabilidade, tornando-a mais responsiva, especialmente em jogos onde o tempo de reação é crucial.

O DLI atua no processo de entrada de comandos de controle, desde o momento em que o botão é pressionado até o comando ser executado no jogo. Tradicionalmente, esse processo envolve várias etapas, desde a detecção física do pressionamento do botão até o processamento desse sinal pelo hardware do console, a interpretação pelo software do jogo, e finalmente a execução da ação na tela. Cada uma dessas etapas contribui para a latência total, que é o atraso percebido pelo jogador.

A Microsoft implementou melhorias em cada etapa desse processo com o DLI, reduzindo o tempo de cada uma e, consequentemente, diminuindo a latência total. Isso é alcançado por meio de otimizações no hardware do controle, no software do sistema operacional do console e na forma como os jogos processam os comandos de entrada.

Variable Rate Shading (VRS)

A tecnologia Variable Rate Shading (VRS) é uma técnica avançada de renderização gráfica que otimiza o processo de renderização de imagens em jogos e aplicações 3D. A ideia central por trás do VRS é que nem todas as partes de uma cena exigem o mesmo nível de detalhe para manter uma experiência visual de alta qualidade. Algumas áreas da tela, como planos de fundo desfocados ou regiões em movimento rápido, podem ser renderizadas com menos detalhes sem prejudicar a percepção geral da imagem pelo usuário. Isso contrasta com áreas de alta atenção, como rostos de personagens ou objetos interativos, que se beneficiam de uma renderização mais detalhada.

O VRS funciona ajustando a quantidade de trabalho de processamento gráfico aplicado a diferentes partes da imagem. Isso é feito alterando a taxa de shading (a frequência com que os pixels são processados) em diferentes áreas da tela. Em termos práticos, isso significa que menos recursos de computação são gastos em áreas menos críticas, enquanto as áreas que requerem maior detalhamento recebem mais atenção. O resultado é uma melhora na eficiência de renderização, permitindo um melhor desempenho ou uma maior qualidade gráfica, mantendo ou até mesmo aumentando a taxa de quadros por segundo (FPS).

Ray Tracing

A tecnologia Ray Tracing (traçado de raios) da NVIDIA, frequentemente associada ao RTX, é uma técnica avançada de renderização de gráficos que simula a forma como a luz interage com objetos em um ambiente virtual para criar imagens extremamente realistas em tempo real. Antes do advento da série GeForce RTX da NVIDIA, o ray tracing era amplamente considerado muito computacionalmente intensivo para ser realizado em tempo real em jogos e aplicações interativas, sendo principalmente utilizado em efeitos visuais de filmes, onde os quadros podiam ser pré-renderizados.

O processo de ray tracing simula raios de luz à medida que eles se propagam pelo ambiente, refletindo, refratando ou sendo absorvidos por diferentes superfícies. Ele calcula a cor de cada pixel da imagem final com base na interação desses raios com os objetos na cena, levando em conta fatores como cor, material e fontes de luz. Isso inclui efeitos complexos de iluminação, como sombras suaves, reflexões detalhadas, refrações através de objetos transparentes e dispersão de luz.

DLSS

A tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling) da NVIDIA é uma técnica de renderização avançada que utiliza inteligência artificial e machine learning para produzir imagens de alta qualidade em tempo real, com uma carga computacional menor comparada à renderização tradicional. DLSS é uma característica das placas de vídeo GeForce RTX da NVIDIA, que são equipadas com núcleos Tensor dedicados ao processamento de IA.

O DLSS opera redimensionando imagens de uma resolução mais baixa para uma resolução mais alta, usando um modelo de deep learning treinado. Este modelo foi treinado com milhares de imagens de jogos a uma qualidade denominada “ground truth” ou verdade básica, que é extremamente alta em detalhes e qualidade visual. O treinamento visa ensinar o modelo a prever a aparência de uma imagem em alta resolução a partir de uma imagem de baixa resolução.

Quando ativado, o DLSS recebe uma imagem renderizada em uma resolução menor e a utiliza como base para gerar uma imagem final que parece ser de uma resolução muito maior. O resultado é uma imagem que se assemelha à qualidade de uma renderização nativa de alta resolução, mas com um desempenho significativamente melhor, pois renderizar a uma resolução mais baixa exige menos recursos computacionais.

Quando ativado, o DLSS recebe uma imagem renderizada em uma resolução menor e a utiliza como base para gerar uma imagem final que parece ser de uma resolução muito maior. O resultado é uma imagem que se assemelha à qualidade de uma renderização nativa de alta resolução, mas com um desempenho significativamente melhor, pois renderizar a uma resolução mais baixa exige menos recursos computacionais.

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