– O quinto episódio da mais famosa franquia de survival horror –
Para alegria dos jogadores fãs dos devoradores de miooooooolos e mortos-vivos, a Gamehall apresenta hoje análise do jogo da franquia mais famosa do gênero survival horror: Resident Evil 5, para Xbox 360 e PS3. Os zumbis ganharam notoriedade graças ao filme de George A. Romero em “A Noite dos Mortos-Vivos”, lançado em 1968. E graças a esse clássico cult da história do cinema temos jogos como Resident Evil e uma infinidade de produtos com estampas de zumbis. Mas voltando à franquia coff papa-níquel coff, depois da controversa versão de Resident Evil 4, que apresentava uma mecânica totalmente reformulada e diferente dos jogos anteriores, o que a Capcom decidiu fazer com a sua seqüência: continuar com as mudanças de rumos da série ou voltar ao velho estilo? Leia nossa análise e descubra
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Minigame “Mercenaries”
A nova trama irá se concentrar no personagem de Chris Redfield, aquele mesmo do primeiro game da série, lançado em um passado longínquo para o PS1, e irmão da também caçadora de zumbis Claire Redfield do Resident Evil 2. Esqueça as mansões escuras e misteriosas e as cidades sombrias e lúgubres, você agora está na ensolarada África em meio à vilarejos, deserto e tribos indígenas. Chris é membro de uma organização antibioterrorismo, a BSAA, que investiga a produção de uma arma biológica no local, usada por terroristas e outros grupos criminosos, já que a corporação Umbrella não mais existe. Para essa jornada o herói contará com a ajuda da agente local Sheva Alomar, sua nova e bela parceira mestiça na luta contra as aberrações famintas.
O enredo é interessante, com uma trama que irá prender os jogadores. Não se preocupe se você for novato na série, você pode curtir a história numa boa. Agora se você já for um matador de zumbis veterano, irá se deliciar com as referências aos outros games e personagens da franquia. Teremos grandes revelações, várias questões pendentes finalmente serão respondidas, solução de mistérios e a origem de elementos importantes na série. Junte tudo isso com seqüências cinematográficas fantásticas e pronto, você não irá nem piscar enquanto olha para a tela da TV. Mas após 13 anos e vários games da franquia lançados, realmente fica difícil inovar, e a Capcom decidiu seguir as tendências de RE4. O que antes era um jogo de sobrevivência e sustos, agora é um game de tiros e ação. Isso é ruim? Sim e não, vai depender se você tiver uma cabeça aberta para tentar novas emoções em um estilo que já estava bem conhecido. RE5 apresenta uma jogabilidade dinâmica e excelente além de um modo cooperativo como grandes atrativos.
De fato, o modo cooperativo entre Chris e Sheva é o grande diferencial de RE5 dos outros jogos. Jogando sozinho com Chris, o computador se encarregará de controlar Sheva, e diferente das parcerias dos jogos anteriores, a agente será muito útil não apenas nas explorações, mas como também nos combates. Ela vai te ajudar a alcançar plataformas mais altas ou quando acabar sua munição bem naquela hora que você está cercado por monstrengos, ela te joga na mão um pente novinho em folha. Você pode optar em deixar Sheva com uma postura mais agressiva ou apenas dando cobertura. Infelizmente sua AI não é grande coisa, Sheva é meio vesga para acertar os alvos e tem o dedo pesado no gatilho, adora desperdiçar munições, granadas e sprays de primeiro socorros em momentos que não necessitam de um Rambo. O menu é em tempo real, entãoe squeça aquela mamata de pausar e dar uma checada nos itens, pois enquanto mexe no menu você pode estar perdendo pedaços do seu corpo. Mantenha seu inventário bem prático para os momentos calmos ou para enfrentar chefes de fase, e principalmente, saiba controlar os itens que passa para Sheva, que ela não desperdice antes de chegar naquele bichão *&¨%$#@.