A Gamehall teve acesso ao jogo Mônica e a Guarda Coelhos. Desenvolvido pelos brasileiros da Mad Mimic em parceria com a Maurício de Souza Produções, o game aposta na simplicidade em todos os pontos para que seja um título de fácil entendimento, acessível a todos e bastante divertido.
Simplicidade é a palavra de ordem!
Os gráficos apostam na simplicidade, com personagens e cenários em pixels bem simplórios, remetendo a época dos 16 bits. Isso é ótimo para os computadores mais modestos, já que o game pesa apenas 268 megabytes, e dão “conta do recado”.
O game também tem vários níveis de resolução, sendo que a mínima é 1280×720 e a máxima é 1920×1080. Além disso, é possível jogar em tela cheia ou no modo janela, além de ter suporte a várias línguas, incluindo o português brasileiro que, por mais óbvio que pareça, há casos de jogos desenvolvidos por brasileiros que estão disponíveis apenas em inglês.
Já a historinha do título vai se desenrolando ao final de cada um dos mundos, com cutscenes que dão continuidade. É verdade que ela é apenas um “pretexto” pra ter uma aventura, mas mesmo assim, é imersiva. Já a trilha sonora também cumpre o seu papel, com músicas que são uma ambientação épica.
Confuso de explicar, fácil de jogar!
O objetivo é simples: você está dentro de um castelo e deve impedir que os inimigos consigam invadi-lo, e, para isso, você terá de detê-los atirando com balas de canhão que miram para o lado de fora. Para isso, há dois tipos de caixas com a matéria-prima de ambos, e você deve coletá-la, colocar em uma mesa disponibilizada pelo cenário, e depois aplicar no canhão.
Com a bala, também é necessário colocá-lo em um pedestal para carregá-la e, dependendo da cor, terá efeitos diferente: o azul, que realiza a ofensiva direta e mata os inimigos ao explodir; o amarelo, que paralisa os inimigos por um período de tempo; e o roxo, que deixa os inimigos mais lentos.
Além disso, os canhões estão posicionados para que atirem em três pontos diferentes de fora do castelo.O gameplay pode parecer confuso inicialmente, mas depois que se “pega o jeito” ele se torna extremamente simples.
O game tem suporte a controle e a própria Mad Mimic recomenda na tela inicial que se jogue com ele. Também há suporte a até quatro jogadores, que torna a experiência inquestionavelmente mais divertida. Mesmo assim, a parte para um jogador dá “conta do recado.”
Cada um dos castelos tem cinco fases diferentes e cada uma delas tem três missões, só que apenas a primeira, que sempre é “destruir todos os inimigos” é necessária cumprir para seguir no jogo. Já a segunda e a terceira geralmente se resume em “derrotar uma quantidade X de inimigos de uma vez” ou “passe da fase sem usar determinado tipo de bala”.
Como é esperado, cada fase o nível de dificuldade aumenta, seja porque o layout torna mais difícil de fabricar as balas, ou porque os inimigos chegam mais rápidos.
Os quatro mundos são: O Reino dos Coelhos, Deserto no Meio do Nada, Vale dos Cristias Mágicos e o Grande Esgoto. Também há três níveis de dificuldade: Bairro do Limoeiro, que é o modo Fácil; Dono da Rua, modo médio; Plano Infalível, que é o modo difícil.
Também há vários personagens destraváveis , sendo que “de cara” você pode jogar com a Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, e os outros personagens da série são destravados a medida que você vai completando as missões.
Sem dúvidas, o principal defeito de Mônica e a Guarda Coelhos é que, a médio/longo prazo ele se torna bem repetitivo.
Isso se dá porque as missões principais em cada fase são idênticas, que é derrotar todos os inimigos, e o castelo em si usa sempre o mesmo gráfico, mudando apenas o layout, e o cenário ao fundo para justificar a fase em questão.
Isso significa que, a fase de gelo, a fala de deserto ou a fase do esgoto só tem como mudança o cenário ao fundo. Some isso ao fato de que os personagens possuem jogabilidade idêntica, mudando apenas o skin, e o game é, sem dúvidas, repetitivo.
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