Análises

Kingdom Hearts III

Chegou o momento esperado por muitos fãs: “Kingdom Hearts III” finalmente é uma realidade! Mas… a franquia não ficou parada por quase 13 anos – usando como base o lançamento do segundo jogo. Fora as versões “Final Mix”, responsáveis por adicionar novos conteúdos para edições já consagradas, tivemos, também, continuações diretas dos games anteriores.

Então, com certeza os seguidores de Sora, Donald e Pateta passaram por uma década bastante ocupada – e com uma história bastante fragmentada. A trama de “Birth By Sleep” aconteceu, cronologicamente falando, antes do início das primeiras aventuras de Sora. Em “Dream Drop Distance”, por sua vez, continuaram com os acontecimentos pós “Kingdom Hearts II”.

Este título tem a difícil tarefa de responder diversas perguntas feitas ao longo de mais de uma década, porque tem a obrigação de unir a narrativa de diversos jogos em apenas um pacote. E, felizmente, consegue cumprir de forma primorosa. Quem esperou por tanto tempo para ver a resolução da situação de “Aqua”, “Terra” e “Ventus”, pode se tranquilizar; quem esperava apenas uma conclusão para o arco de Sora, igualmente. Para novatos e para quem não acompanhou todos os lançamentos, a história intimida e confunde; contudo, os acontecimentos foram confeccionados, em primeiro lugar, para resolver todas essas situações pendentes.

Se você for um jogador de primeira viagem, tente focar e aproveitar os mundos da Disney, pois eles possuem conteúdos suficientemente simples –  mesmo sendo esta a sua primeira vez. Alguns retornaram de jornadas anteriores, como Hércules e Jack Sparrow… e ainda assim podem ser aproveitados individualmente.

A narrativa geral, com personagens criados para o universo de Kingdom Hearts… bem… apesar de existir uma opção para recapitular acontecimentos passados, ainda não é o suficiente para elucidar todas as dúvidas – a trama de Kingdom Hearts χ, com sua linha do tempo ancestral, impacta diretamente desta vez, não sendo suficiente apenas o filme do pacote 2.8 para responder todas as perguntas criadas.

A NOVA AVENTURA COMEÇA

Com todos esses detalhes em mente, vamos falar um pouco sobre a nova jogabilidade. Sendo uma evolução natural de tudo já inserido em edições anteriores, tudo flui naturalmente dentro e fora das batalhas. A agilidade de um RPG de ação continua presente e aprimorada graças ao sistema de “Flowmotion“, apresentado em “Dream Drop Distance”, apesar de algumas alterações desde a última vez. Nas lutas caóticas, podemos usar obstáculos do cenário como ferramentas de defesa e ataque, assim como magias que expandem a mobilidade – “Blizzard” e “Aero”, por exemplo, usam o sistema de Flowmotion com os efeitos gerados pelos seus ataques, permitindo um leque adicional de acrobacias para Sora.

Um novo sistema de selfies foi incorporado. Não se limitando apenas ao fator estético, a nova mecânica de fotografias é importante para arquivar os “Lucky Emblems“, responsáveis pelo desbloqueio do cobiçado “final secreto” – uma quantidade específica de fotos é designada, mas o valor depende da dificuldade escolhida.

Novos movimentos especiais liberados após cumprir certos requisitos estão presentes. Aqui variamos de evoluções dos ataques elementais ofensivos (“Thundaza” sendo a versão mais destrutiva de “Thunder”) para até “atrações” de parques da Disney colocados em forma de golpes especiais. As Keyblades possuem formas especiais e transformações, variando o efeito dependendo do equipamento escolhido. Sora pode deslizar pelo cenário enquanto se defende, solta magias e ataca. Realmente, algo muito divertido de se jogar – e combinar novas possibilidades.

Técnicas defensivas podem ser equipadas, presenteando o jogador amante de técnicas de contra-ataque com uma variedade respeitável de movimentos e possibilidades. Equipamentos podem ser usados para se adaptar ao seu estilo de jogo – favorecendo sempre um ponto especial da evolução dos personagens.

Aqui, porém, encontramos o primeiro problema mais acentuado: a dificuldade baixa. Mesmo eu jogando no “Proud Mode” (dificuldade mais difícil disponível no momento) e de forma totalmente agressiva, sem me preocupar em estratégias de defesa, só fui morrer, por acidente, após mais de 22 horas de aventura – e isso não se repetiu muitas vezes. Algumas batalhas extras e desafiadoras estão presentes após o término da trama principal – e demora um tempo considerável para chegar até lá. Talvez resolvam isso com a inserção de um “Critical Mode” em um possível relançamento “Final Mix” futuramente; todavia, no presente momento, o único jeito de aumentar a dificuldade é limitando-se com habilidades restritivas – como a responsável por anular a obtenção de experiência.

Já falando da parte mais técnica, a presença de um novo sistema de física e impacto, nos seus heróis e nos inimigos, é muito bem produzido. O impacto de golpes desferidos e sofridos ganharam um novo nível detalhamento; magias, outrora simples, agora ganharam uma nova escala de apresentação visual. O fogo realmente chamusca o ambiente, enquanto a água deixa, por pouco tempo, poças e rastros.

EXPLORANDO AS BELAS PAISAGENS

Visualmente falando, este título é excepcional. Graças ao poder da Unreal Engine 4, os mundos possuem efeitos moderníssimos. Texturas, partículas e reflexos de primeiríssima qualidade. Sobre o desempenho, nos aprofundamos um pouco mais sobre a questão neste link. Alguns problemas de performance e execução são encontrados tanto no PlayStation 4 quanto no Xbox One, mas nada muito grave.

Infelizmente, neste aspecto chegamos na situação mais decepcionante, na minha opinião: apesar dos gráficos excelentes, a exploração parece ser limitada por cenários que alternam entre grandes e com muitos ambientes para explorarmos, enquanto outros, inclusive cenários maiores em edições anteriores, são limitados por paredes invisíveis.

Falando mais especificamente, Twilight Town é um bom exemplo. Apesar de mais populosa e parecer mais com uma cidade “real, em um primeiro contato, nós somos brindados com a possibilidade de se aventurar nas paredes dos prédios. Sora pode correr pelas paredes como se elas fossem horizontais, e isso é usado incansavelmente por todo game. Assim que você chega no topo do prédio, sua interação é limitada por uma quantidade colossal de paredes invisíveis. Isso era compreensível na geração do PS2, porém, fazer isso tantas e tantas vezes em um produto tão moderno já não deveria ser aceitável.

O mesmo acontece em outros cenários. Aparentemente você possui um local amplo para explorar, mas se você não se guiar pelo mapa no canto da tela, irá apenas esbarrar em quantidades surreais de bloqueios “imateriais”. Ao mesmo tempo, curiosamente, alguns mundos oferecem cidades populosas para descobrimos; logo após, em um local ainda mais avançado, tudo não passa de um corredor totalmente linear.

Conflitos entre gerações de design estão presentes do começo ao fim. O contraste entre o moderno e o defasado está em cada canto – apesar de não ser uma característica apenas deste produto, pois vários RPG’s, principalmente os de origem asiática, possuem traços similares. Por sua vez, quando a amplitude é disponibilizada, em conjunto com o belo poder visual, tudo fica mágico e atraente.

A PRESENÇA MARCANTE DA DISNEY

Sobre as propriedades da gigante do entretenimento moderno, eu pessoalmente fiquei satisfeito. Temos a presença dos seguintes filmes: “Toy Story”, “Big Hero 6”, “Hércules”, “Piratas do Caribe”, “Frozen”, “Enrolados”, “Monstros S.A.” e “Ursinho Pooh”. Outros personagens podem ser encontrados de forma avulsa, como um de “Ratatouille”, “Detona Ralph”, “Pequena Sereia” e “Rei Leão”.

Os três últimos citados são usados no mecanismo de “Link”, o sistema de “summon” do jogo (habilidade de chamar criaturas para auxiliar nas batalhas, assim como em Final Fantasy). Não possuem contexto nos acontecimentos, mas ajudam com habilidades especiais quando você precisar de um “gás adicional” – e consome toda a sua barra de MP.

Já o pequeno Remy, de “Ratatouille”, possui um minigame interessante e similar ao que foi apresentado em “Final Fantasy XV”. Por meio de receitas e de combinações especiais de itens, o seu personagem pode obter ingredientes nas suas viagens e depois usar a cozinha e a ajuda do roedor para confeccionar pratos bonitos e úteis. Assim como nas aventuras de Noctis, consumir os alimentos fornece diversos bônus especiais nos combates. É bastante útil quando necessitamos aprimorar, temporariamente, uma função específica.

Os alimentos são preparados em um minigame no qual Sora precisa apertar determinados botões na ordem certa – e sendo avaliado conforme o seu desempenho. Se o jovem for ágil, os resultados serão melhores.

Falando sobre os ambientes tematizados, estão em sua melhor forma graças ao visual moderno. Alguns filmes originalmente em CG não possuem mais tantas diferenças com os gráficos renderizados em tempo real – apesar de, obviamente, possuírem texturas e sombras melhores, ressaltando ainda mais a beleza de se renderizar em tempo real todo aquele poder computacional.

O conto de Jack Sparrow possui uma nova técnica mais focada em um aspecto realista, sendo uma diferença muito engraçada ver o Donald e o Pateta com seus visuais mais “reais”. E falando dos mares caribenhos, agora podemos explorar os águas com nosso navio e nossas próprias aventuras. Até batalhas marítimas estão presentes.

Como já ressaltei anteriormente, as tramas presentes nesses locais são fechadas e possíveis de se entender apenas jogando este título; contudo, para a compreensão total dos acontecimentos é recomendado, pelo menos, ter um conhecimento prévio das fontes originais. Em algumas situações de “Enrolados”, apesar dos acontecimentos gerais serem simples de compreender, porém, alguns detalhes só são captados por aqueles antenados no material original – ou seja, falo do filme.

Joguinhos bônus simulando antigos consoles portáteis, com versões simples apresentando Sora, Mickey e companhia, estão disponíveis para os adeptos da exploração.

KINGDOM HEARTS SERÁ UM CROSSOVER ENTRE PERSONAGENS DA DISNEY E DA FRANQUIA FINAL FANTASY”

A afirmação nesta etapa era justamente como a antiga SquareSoft (antes da fusão com a Enix no início do milênio) definia o seu, na ocasião, novo e ambicioso projeto. Até pouco tempo atrás ainda era válida; todavia, desta vez nós recebemos a menor quantidade de personagens de “Final Fantasy”. Ainda existem situações com alguns personagens da franquia, não vou estragar a surpresa… porém, como Nomura (diretor do jogo) afirmou pouco antes do lançamento, o foco dele não era mais no crossover – “o conceito podia até ser original naquela época, mas hoje em dia já não chama mais tanta atenção“.

Pessoalmente, eu gostava bastante da interação entre indivíduos de franquias e universos totalmente diferentes. Gostava como era antes e preferia daquele jeito ainda… mas, os personagens originais, como Kairi, Riku e companhia, realmente foram bastante desenvolvidos ao longo dos anos, então, de certa forma, ainda existe o contraste e a interação entre pessoas de realidades totalmente únicas.

Os recorrentes “Moogle Shop” estão presentes. Eles fornecem itens especiais, opções para fortalecer suas armas e sintetizações para criar aparatos ainda mais poderosos. O sistema de “Kupo Coins” funciona como uma vida extra, pois recarrega a energia de Sora se ele for nocauteado em uma batalha. Só podemos carregar uma por vez.

TRILHA SONORA SEMPRE ESPETACULAR 

Assim como em outras edições, a trilha sonora nunca decepciona. Com uma mistura de novas canções, regravações de sucessos antigos e até musicais patenteados pela Disney, tudo se torna ainda mais aconchegante e acolhedor.

Esta parte é melhor exemplificar do que colocar em palavras:

Sempre visando empolgar e/ou emocionar as pessoas, desde a primeira abertura, ainda antes do menu principal, já dá para notar a maestria sonora presente.

O mesmo pode ser dito sobre as propriedades da dona do Mickey e companhia. Produções de altíssima qualidade.

O RETORNO DA GUMMI SHIP

Este é um aspecto sempre conflitante entre os jogadores de “Kingdom Hearts”. Eu, pessoalmente, gostei da diversidade nos dois primeiros… e, agora, com suas modificações, não foi diferente. Com um universo inspirado em exploração de mundo aberto, sua nave poderá escolher a rota desejada por meio de marcações no cenário. Escolha a ordem entre alguns mundos escolhidos, apesar do aviso de nível recomendado em cada um.

As batalhas de nave podem ser evitadas. Se você avistar um oponente muito poderoso, ou caso não queira entrar em conflitos e só ir direto para o seu destino, sinta-se livre para desviar e tomar a rota mais segura. Quando em batalha, a jogabilidade é similar aos outros jogos. Ataques podem ser aprimorados por meio do sistema de edição, assim como o poder de defesa e destrutivo.

Técnicas defensivas, como esquivar, estão presentes. E falando em “sistema de edição”, ele é robusto e possibilita uma variação visual muito interessante. Novas funções defensivas e ofensivas podem ser inseridas para quem tiver paciência de explorar o espaço por novas partes – batalhas normais recompensam, também, com novos itens para o seu veículo espacial. Alguns equipamentos podem ser adquiridos na loja de Twilight Town.

Tesouros podem ser desbloqueados com a devida exploração – alguns lugares são limitados ao seu nível atual e ao poder e funcionalidades do seu equipamento para exploração. As recompensas existem e são úteis para suas aventuras. As distâncias percorridas podem ser um pouco cansativas, contudo, a velocidade do seu deslocamento pode ser ampliada com o tempo – e após descobrir um determinado lugar, a opção de viagem rápida é liberada.

FALTA DE SUPORTE PARA O PÚBLICO BRASILEIRO

Este item gera polêmica, mas precisa ser mencionado. Hoje, com 28 anos, cresci em uma época na qual era comum os jogos nem chegarem perto de uma adaptação oficial brasileira, pelo menos nos consoles. Sei muito bem como é jogar “Final Fantasy VII” com todas as legendas em inglês – e, dependendo da “sorte”, até em japonês. Foi essa a época responsável por eu aprender inglês e a me virar no mundo dos games.

Porém… justiça seja feita: nem todas as pessoas possuem as mesmas oportunidades; nem todo mundo pode (ou quer) pegar um dicionário de papel e ficar traduzindo palavra por palavra, como eu fazia, para poder aproveitar o enredo – ok, o “dicionário de papel” pode ser substituído facilmente pelo celular nos dias de hoje, mas a base do problema é a mesma.

Não nos cabe julgar e tentar forçar a nossa vontade. Nos últimos anos, vimos um avanço surreal de produtos eletrônicos adaptados para o nosso idioma. Até Final Fantasy XV, da mesma companhia japonesa, recebeu legendas e menus em português brasileiro. O preço de “Kingdom Hearts 3” foi tabelado normalmente, sendo até mais caro do que outros concorrentes totalmente adaptados. Sendo assim, até para expandir o conhecimento da franquia para o consumidor do Brasil, teria sido importante uma localização.

Esta é uma série interessante para apresentar para crianças, adolescente e adultos. Do jeito atual, os mais jovens são os mais afetados pela atitude da Square-Enix, pois perdem a chance de imergir em um universo rico em história, magia e sentimentos. Claro que eles, como todos das décadas passadas, principalmente entre 80 e 90, podem aprender o idioma estrangeiro e isso enriqueceria todas as suas experiências de vida – não se limitado apenas aos videogames.  Mesmo assim, contudo, qual é a lógica de “dificultar” se pudermos facilitar, não?

Não me afeta diretamente, mas a localização seria até uma forma de respeito com o nosso mercado nacional e os seus consumidores ávidos por novidades. Outras empresas e profissionais de games, como Ed Boon, criador da franquia Mortal Kombat, já notou o potencial brasileiro e sempre tenta nos agradar. Entendo as diferenças comerciais entre um RPG e outros jogos mais populares por aqui, todavia, se pensássemos assim, então não teríamos o ótimo trabalho realizado, por exemplo, em “The Witcher 3” – ou o próprio “Final Fantasy XV”, da mesma empresa e já mencionado.

Só resta aguardar para ver como farão com o aguardado remake de “Final Fantasy VII”.

O ENCERRAMENTO DE UMA DÉCADA

A pergunta principal feita por muitos fãs é: a conclusão da história consegue suprir as perguntas criadas por mais de uma década e é satisfatória? E a resposta é simples: com certeza. Os mundos da Disney são importantes para a narrativa, não passando aquela sensação de “jogarem de qualquer jeito por ali”. Após terminá-los, aí sim chega o momento tão esperado por muitas pessoas e todas as batalhas importantes acontecem em alto nível.

E quanto ao aspecto em questão, posso afirmar tranquilamente que é empolgante, satisfatório e digno de toda a espera aparentemente infindável ao longo dos anos. Até concordo sobre a dificuldade de entender todos os acontecimentos, pois as histórias são extremamente fragmentadas (nem jogando os pacotes 1.5 + 2.5 e 2.8 vai ser o suficiente para entender completamente as situações apresentadas, porque expandiram mais ainda com o universo “Chi” e suas versões para celulares e navegadores de internet); contudo, para quem realmente se empenhou e se interessou em consumir tudo disponibilizado, a sensação será de “dever cumprido”.

Para finalizar, caso um fã de longa data perguntar se este game realmente merece ser jogado, a resposta é direta: sim, nem pense duas vezes. Realmente é um encerramento digno, apesar de algumas vezes confuso em diversos aspectos – depois de tantos lançamentos e continuações de uma mesma franquia para inúmeras plataformas diferentes, não tinha como ser diferente.

Para os novatos, existem outras formas de iniciar de uma forma menos confusa. Os pacotes 1.5 + 2.5 são ideais para o público-alvo em questão. Se a vontade de sentir a nova tecnologia for mais forte, então… os mundos da Disney possuem enredos fáceis de entender do começo ao fim, mas é recomendado ter um conhecimento prévio dos filmes para ficar por dentro dos mínimos detalhes.

Quem quiser só aproveitar uma jogabilidade rápida, divertida e gráficos modernos, sintam-se bem-vindos. Tem tudo o que foi mencionado e mais um pouco.

Apesar de alguns tropeços, este produto oferece conteúdos de excelente qualidade – tanto para os fãs quanto para os novatos, apesar de eu recomendar, em primeiro lugar, para os já acostumados com a franquia. Pode, e deve, ser aproveitado lentamente, aproveitando cada momento disponibilizado, porque não é todo dia que uma espera de quase 13 anos acaba de uma forma satisfatória. E este pode até ser o fim de um arco, mas a série ainda vai continuar – segundo Nomura.

O tempo para terminar a campanha depende de cada um. Entre 23 e 26 horas, caso apenas os objetivos obrigatórios sejam realizados; entre 40 ~ 60 horas, caso a busca seja para completar totalmente, podendo variar para um pouco mais dependendo do seu ritmo – e caso não siga dicas externas encontradas na internet.

“Kingdom Hearts III” já está disponível para Xbox One e PlayStation 4.

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