Quando um desenho começa bem e termina ruim, é comum jogar a folha de papel fora e recomeçar do zero. Utilizando a mesma ideia, a Crystal Dynamics, responsável pela série “Tomb Raider” desde o episódio “Legend”, traz esta nova versão, chamada apenas de “Tomb Raider”.
“Tomb Raider” marca um novo início na série, a começar pela protagonista: Lara Croft está com 21 anos nesta aventura e, apesar de mais nova, passa por maus bocados numa jornada que exige mais experiência do que a jovem aparenta ter.
Ao sair em busca de relíquias na costa do Japão, o barco onde a jovem e seu grupo estava é atingido durante uma tempestade, deixando Lara perdida numa região totalmente desconhecida e envolvida em uma luta desesperada pela sobrevivência.
E acredite, não há brincadeiras quando mencionamos “luta desesperada pela sobrevivência”, pois uma das novidades são as mortes brutais. Em uma delas, por exemplo, parte de uma construção cai sobre a perna da exploradora, deixando-a presa até que mais coisas despenquem e uma delas venha a acertar sua cabeça, quebrando o crânio da jovem.
Nesse ambiente hostil, Lara inicia sua jornada da pior maneira possível: pendurada em um saco de lona e de cabeça para baixo. Ao se libertar, percebe que está sem nenhum equipamento e precisa encontrar itens que ajudem a enfrentar os perigos espalhados pelo local. Entre as armas, estão previstos arco-e-flecha, espingarda e a clássica pistola.
Da mecânica de jogo, o sistema de mira é livre, sem trava automática, e o jogador deve procurar o melhor ângulo para atirar. Além disso, Lara também precisa obter comida e água para sobreviver e interagir com outros personagens, aumentando o nível de desafio do game.
Há ainda um sistema de criação de itens que permite acessar coisas inéditas, bem como melhorar as habilidades da protagonista, que promete não fazer feio e escapar com vida do local.
