História do Videogamer7

Klonoa: a história por trás do mascote da Bandai Namco

Mesmo com poucos jogos, a série é considerada um "clássico cult"

O Klonoa é considerado o “mascote” da Bandai Namco nos mesmos moldes que o Mario é para a Nintendo e o Sonic é para a SEGA, tendo dois games principais, remakes e alguns outros títulos spin-offs que exploram a marca. Apesar do sucesso modesto quando comparado aos outros dois mascotes citados, ele também tem sua legião de fãs e muitos consideram o primeiro título, Door to a Phantomile, como um dos melhores jogos de plataforma do primeiro PlayStation.

A ideia veio de um funcionário da então Namco chamado Hideo Yoshizawa, que até então era conhecido por ter dirigido o Ninja Gaiden para o Nintendinho 8 bits. Na época, ele estava insatisfeito com os jogos priorizando a história, e o objetivo então seria criar um jogo mais cinemático e com menos diálogos.

Originalmente, eles queriam adaptar o mangá Spriggan, mas eventualmente a licença não foi renovada e o jogo não estava pronto. Como eles não queriam desperdiçar o trabalho já feito, eles optaram por desenvolver um título original.

Na época do Spriggan, o título era mais sério e o protagonista era um robô. Quando migrou para uma ideia original, Yoshizawa optou por uma história mais cômica e leve, desta vez explorando a ideia de sonhos, já que assim ele poderia ser mais criativo na hora de desenvolver os cenários.

Querendo atingir uma grande audiência, o Klonoa foi pensado em ter um gameplay fácil e ao estilo aventura para agradar as crianças, mas também algumas reviravoltas e cenas bem emotivas, para ser apreciado por adultos. Já o designer Tsuyoshi Kobayasha se inspirou no Sonic para ter um gameplay simples e ágil.

E assim, em 1998 chegou o primeiro jogo de Klonoa: Door to Phantomile para o primeiro PlayStation. Recebendo massiva aprovação popular e da mídia, entre os elogios mais comuns estão a simplicidade, os gráficos 2.5D, nível de dificuldade na “medida certa”, e sendo bom em absolutamente todos os pontos. A maior crítica foi justamente a curta duração da aventura, deixando um gosto de “quero mais”.

Os outros games da série também foram muito bem recebidos, e o segundo título, Luneatea´s Veil para o PlayStation 2, chegou a ganhar o “Jogo de plataforma do ano” em 2004 pela Gamespy.

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