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5 dos melhores jogos de RPG em turno para Super Nintendo (sem contar os jogos da Squaresoft)

Quando se pensa em jogos de RPG para o Super Nintendo, qual nome vem a mente? Chrono Trigger? Final Fantasy? Super Mario RPG? Secret of Mana? Todos esses são, indiscutivelmente, clássicos que merecem ser lembrados e a Squaresoft praticamente monopolizou o gênero na época. No entanto, toda a lista com RPGs do SNES terá esses nomes, e como queremos sair da zona de conforto, nós do Gamehall buscamos alguns jogos de RPG para o lendário console que são tão bons quanto. Portanto, confira cinco dos melhores jogos de RPG em turno para o Super Nintendo sem contar os da Squaresoft. Vamos lá!

Obs: Não estão em ordem de importância

Lufia 2: Rise of Sinistrals (Neverland)

Sendo um prólogo do primeiro, o Lufia 2 tem todos os elementos que você imagina de um RPG japonês em turnos dos anos 90: cenários medievais, chefes gigantes, boa trilha sonora (e que trilha!), longevidade para os padrões da época etc. É verdade que os gráficos podiam ser melhores, considerando que ele foi lançado no final da vida do SNES, só que mesmo assim eles são “simpáticos” .

Seu diferencial são os enigmas nas dungeons, que vão aguçar a inteligência do jogador. Um excelente jogo, que merece ser lembrado como um dos melhores jogos de RPG em turno para o Super Nintendo.

Breath of Fire II (Capcom)

O único game da série que é continuação direta do primeiro, porém em outra época (500 anos depois). Assim como o Lufia 2, o Breath of Fire II é um RPG bem tradicional: você anda em cidades medievais, entra em cavernas, deve enfrentar inimigos aleatoriamente para avançar de nível, compra equipamentos etc.

Ele não inova perante outros games do gênero, mas usa a fórmula tradicional “em seu melhor”: gráficos legais, músicas boas, progressão bacana e nível de dificuldade na medida. Por isso, ele merece um espaço nessa lista. Um bom RPG “estereótipo” pra se aventurar.

Earthbound (Nintendo)

Earthbound é aquele game que, na época, não teve seu devido reconhecimento, com análises “mornas” da mídia ocidental e vendendo pouco também. Os argumentos eram de que o jogo estava “muito longe” da qualidade de um Final Fantasy III, e que possuía sistemas antiquados.

No entanto, ele acabou conquistando território no longo prazo e passou a ser considerado um dos maiores clássicos do Super Nintendo. Além disso, os gamers atuais o conhecem muito bem por ser a principal inspiração para o Undertale.

O jogo é muito respeitado hoje em dia por ser bastante único perante outros de seu gênero, se utilizando de um cenário contemporâneo, o que é quase inexistente considerando que os jogos ou se passam no futuro distante ou na época medieval; aposta no humor e não drama e tem uma narrativa estranha, “maluca”, porém muito criativa. Quando algo é bom de verdade, cedo ou tarde, ele terá seu reconhecimento e, por isso, é um dos melhores jogos de RPG em turno para o Super Nintendo

Tales of Phantasia (Namco)

Vozes digitalizadas em games 16 bits eram comuns, mas até onde a gente saiba, esse é  o único game do Super Nintendo que conta com uma música cantada de fato, sendo que nós, brasileiros, entendemos que a mulher fala “Makimono só com suquinho. Aumenta logo meu salário. Chuto a manteiga quando eu tô aqui” (só ver o vídeo acima)

Brincadeiras a parte, o Tales of Phantasia é um RPG com uma história bem tradicional: um super vilão chamado Dhaos foi liberado e temos que detê-lo. Apesar disso, a historinha conta com personagens carismáticos e os acontecimentos são bem bacanas, prendendo a atenção do jogador, mesmo que um pouco (ou totalmente) previsível.

Só que chama a atenção é a qualidade técnica, com gráficos muito bonitos, trilha sonora ótima, sistema de batalha inovador e para quem curte os tradicionais RPGs japoneses devem dar uma conferida. Infelizmente a versão de SNES ficou restrita ao Japão, mas isso não impede de ser um dos melhores jogos de RPG em turno para o Super Nintendo.

Star Ocean (Tri-Ace)

Este ficou conhecido por ser pioneiro em fazer os jogadores alterarem a história dependendo de suas ações e escolhas de diálogos. Ou seja, dependendo do que você fala para um personagem, isso pode alterar um pequeno ponto da história, ou desencadear muitas mudanças, resultando em vários finais.

Star Ocean foi lançado para o Super Famicom em julho de 1996 e uma coisa é notória: ele tem gráficos muito semelhantes ao do Tales of Phantasia citado anteriormente. Isso aconteceu porque um grupo de funcionários estava insatisfeito com o rumo que a Namco estava dando ao título, e resolveram sair e fundar a Tri-Ace, fazendo o jogo do modo que eles queriam.

Assim como o Tales of Phantasia, este é muito rico em vozes digitalizadas e ainda conta com alguns diálogos dublados, algo bem raro para o console. Para isso, eles usaram um chip de compressão especial que conseguia por no cartucho uma gigantesca quantidade de informação.

Contando com um dos melhores gráficos do console (talvez o melhor para o gênero RPG), boa história, além de ter uma trilha sonora marcante que surpreende qualquer amante retrogamer, Star Ocean é um clássico.  É verdade que o sistema de batalha não é bem “em turnos”, mas dá pra perdoar, né?

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